Como seria o fim do mundo, segundo as inteligências artificiais?

O que ChatGPT, Copilot e Gemini dizem sobre o fim do mundo?

por Luciana Gomides
| Em 01/05/2024 às 18:58

Se existe um debate que aquece a comunidade científica, é sobre o fim do mundo. Não só cientistas, como pessoas em geral amam discutir sobre as previsões mais catastróficas. E é claro que a inteligência artificial entraria na conversa, né? Tanto que as três principais ferramentas (ChatGPT da OpenAI, Gemini do Google e Copilot da Microsoft) “resolveram” dar seus pitacos sobre a extinção do planeta como o conhecemos.

A princípio, as três IA são conhecidas por sua capacidade de processar e gerar linguagem humana de forma bem convincente. Diante disso, ofereceram diferentes perspectivas sobre como poderia se desenvolver um cenário apocalíptico. Claro que as respostas não representam verdades absolutas, mas sim, o resultado do processamento de uma vasta quantidade de informação acumulada no seu treinamento. Mas, que assustam, assustam!

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O fim do mundo segundo o ChatGPT

A resposta da inteligência artificial da OpenAI destaca que, embora seja um tema de discussão ampla ao longo da história em diversas culturas e religiões, cientificamente não existe uma previsão concreta sobre o momento ou método de ocorrência. Ainda assim, menciona vários cenários possíveis baseados em teorias atuais, por exemplo:

  • uma colisão cósmica devastadora
  • uma supernova próxima
  • mudanças climáticas extremas devido à ação humana
  • pandemias globais
  • guerras nucleares

Vale lembrar que a Terra já sofreu uma colisão com asteroide ou cometa de grande tamanho, há milhões de anos. O evento teoricamente causou a extinção dos dinossauros. Logo, sabe-se das consequências catastróficas para a vida na Terra.

Mas, seguindo as previsões para o fim do mundo do ChatGPT, temos a hipótese de uma estrela próxima à Terra experimentar uma explosão de supernova. Caso isso ocorra, teríamos radiação suficiente para danificar a atmosfera e afetar seriamente a vida em nosso planeta.

Sobre as mudanças climáticas, nem é preciso ir tão longe para identificar suas consequências devastadoras. Aliás, já estamos experimentando parte disso com o aumento do nível do mar, eventos climáticos extremos e escassez de recursos. Tudo o que pode eventualmente ameaçar a sobrevivência da humanidade.

Teríamos uma nova pandemia?

Também passamos por uma pandemia de impacto global – a Covid-19, cujas consequências se deram na economia, saúde e, sobretudo, perda de vidas. Esta, felizmente, não causou o fim do mundo, mas uma nova doença poderia, sim, alterar drasticamente a sociedade. Afinal, vimos que o novo Coronavírus modificou a nossa realidade de forma irreversível.

Outro ponto que preocupa é um conflito nuclear em grande escala entre grandes potências. Isso desencadearia uma guerra devastadora de consequências catastróficas para a civilização humana e o meio ambiente. Recentemente, governantes mencionaram os riscos reais disso acontecer.

Neste sentido, o ChatGPT enfatiza a importância das decisões e ações humanas no presente para evitar ou minimizar esses riscos potenciais.

A IA do Google também descreve o fim do mundo

Agora, temos a resposta do Gemini, a IA do Google, sobre as teorias apocalípticas. Da mesma forma que o ChatGPT, esta também aponta cenários catastróficos possíveis com base na ciência e nas tendências atuais.

Só para exemplificar, incluem o impacto de um asteroide, o qual já ocorreu anteriormente e poderia acontecer novamente, causando desastres naturais e um inverno nuclear. Aliás, a guerra nuclear é outra teoria, com o potencial de aniquilar milhões e devastar o ambiente.

Mais uma vez, as mudanças climáticas, já em processo, poderiam alcançar um ponto de não retorno, resultando na extinção de várias espécies. Também, a possibilidade de uma pandemia global, mais letal que a COVID-19, demonstrando nossa vulnerabilidade diante de doenças.

No entanto, curiosamente, uma IA aponta o risco de uma inteligência artificial não controlada, que poderia superar as capacidades humanas.

O que diz o Copilot?

Por fim, a resposta do Copilot da Microsoft sobre o fim do mundo faz referência a uma teoria proposta por um grupo de cientistas dos Estados Unidos e Japão. Inicialmente, os pesquisadores alertam sobre uma ameaça cósmica que impacta o ciclo natural dos planetas no sistema solar. De acordo com este grupo, caso não haja ações imediatas para reverter as mudanças climáticas, a Terra pode enfrentar um colapso já em 2036.

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Ou seja, são pouco mais de 12 anos para uma atitude, hein? Ainda conforme os cientistas, essa influência cósmica, que ocorre a cada 12 mil anos e de forma mais intensa a cada 24 mil anos, se caracteriza pelo aquecimento global, desequilíbrios terrestres e uma série de cataclismos naturais. Isso abrange alterações no campo magnético, crosta terrestre, oceanos, glaciares, vulcões e incidência de terremotos.

Porém, prevê-se uma piora do cenário com eventos do tipo erupções de supervulcões, mega terremotos e inundações de proporções históricas. Além disso, os estudiosos apontam que, sem medidas preventivas, países com uma geologia particularmente vulnerável seriam os primeiros a experimentar desastres climáticos severos. Tudo começaria, então, pelo Japão, China, Índia, Itália e Reino Unido.

E aí, você acredita em alguma destas previsões sobre o fim do mundo pela IA?

  • Luciana Gomides

    Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

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