Pagar com o celular pode fazer você gastar mais, revela estudo

Você sabia que pagar com o celular pode te levar a gastar 9,4% a mais? Um estudo recente revelou que a praticidade dos pagamentos móveis, como Apple Pay e Google Pay, pode estar influenciando negativamente o controle financeiro das pessoas.

Desse modo, a pesquisa identificou que os clientes que adotaram métodos de pagamento móvel passaram a gastar mais, tanto em compras online quanto em lojas físicas.

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Por que pagar com o celular pode levar o consumidor a gastar mais?

A principal responsável por esse aumento nos gastos parece ser a facilidade que os apps de pagamento oferecem. Afinal, com apenas um toque no celular, a compra é finalizada em segundos, reduzindo o tempo de reflexão e aumentando a impulsividade.

Essa facilidade, no entanto, pode ter um preço alto. Assim, especialistas estimam que cerca de US$ 50 bilhões da dívida total de cartão de crédito nos EUA estejam relacionados ao uso de pagamentos móveis.

Diante disso, os pesquisadores sugerem que essa modalidade de pagamento pode desempenhar um papel chave no aumento das dívidas dos consumidores.

Entrevista exclusiva com autora do estudo

Em uma entrevista exclusiva ao NPR, a principal autora do estudo, Yuqian Xu, da Kenan-Flagler Business School da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, destaca a conveniência dos pagamentos móveis como um fator importante no aumento dos gastos.

Com isso, ela sugere que a conscientização sobre os hábitos de consumo e o uso responsável da tecnologia são fundamentais para evitar gastos impulsivos.

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Então, algumas dicas para ter maior controle financeiro são:

• Consciência: a principal dica é estar ciente do impacto que esses apps podem ter nos seus hábitos de consumo;
• Monitoramento: acompanhe de perto seus gastos e defina limites para compras com o celular;
• Organização: planeje suas compras e evite usar o celular para compras impulsivas;
• Demais alternativas: opte por métodos de pagamento mais tradicionais, como dinheiro em espécie ou cartão de débito, quando possível.