Se existe um debate que aquece a comunidade cientĂfica, Ă© sobre o fim do mundo. NĂŁo sĂł cientistas, como pessoas em geral amam discutir sobre as previsĂ”es mais catastrĂłficas. E Ă© claro que a inteligĂȘncia artificial entraria na conversa, nĂ©? Tanto que as trĂȘs principais ferramentas (ChatGPT da OpenAI, Gemini do Google e Copilot da Microsoft) âresolveramâ dar seus pitacos sobre a extinção do planeta como o conhecemos.
A princĂpio, as trĂȘs IA sĂŁo conhecidas por sua capacidade de processar e gerar linguagem humana de forma bem convincente. Diante disso, ofereceram diferentes perspectivas sobre como poderia se desenvolver um cenĂĄrio apocalĂptico. Claro que as respostas nĂŁo representam verdades absolutas, mas sim, o resultado do processamento de uma vasta quantidade de informação acumulada no seu treinamento. Mas, que assustam, assustam!
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O fim do mundo segundo o ChatGPT
A resposta da inteligĂȘncia artificial da OpenAI destaca que, embora seja um tema de discussĂŁo ampla ao longo da histĂłria em diversas culturas e religiĂ”es, cientificamente nĂŁo existe uma previsĂŁo concreta sobre o momento ou mĂ©todo de ocorrĂȘncia. Ainda assim, menciona vĂĄrios cenĂĄrios possĂveis baseados em teorias atuais, por exemplo:
- uma colisĂŁo cĂłsmica devastadora
- uma supernova prĂłxima
- mudanças climåticas extremas devido à ação humana
- pandemias globais
- guerras nucleares
Vale lembrar que a Terra jĂĄ sofreu uma colisĂŁo com asteroide ou cometa de grande tamanho, hĂĄ milhĂ”es de anos. O evento teoricamente causou a extinção dos dinossauros. Logo, sabe-se das consequĂȘncias catastrĂłficas para a vida na Terra.
Mas, seguindo as previsĂ”es para o fim do mundo do ChatGPT, temos a hipĂłtese de uma estrela prĂłxima Ă Terra experimentar uma explosĂŁo de supernova. Caso isso ocorra, terĂamos radiação suficiente para danificar a atmosfera e afetar seriamente a vida em nosso planeta.
Sobre as mudanças climĂĄticas, nem Ă© preciso ir tĂŁo longe para identificar suas consequĂȘncias devastadoras. AliĂĄs, jĂĄ estamos experimentando parte disso com o aumento do nĂvel do mar, eventos climĂĄticos extremos e escassez de recursos. Tudo o que pode eventualmente ameaçar a sobrevivĂȘncia da humanidade.
TerĂamos uma nova pandemia?
TambĂ©m passamos por uma pandemia de impacto global â a Covid-19, cujas consequĂȘncias se deram na economia, saĂșde e, sobretudo, perda de vidas. Esta, felizmente, nĂŁo causou o fim do mundo, mas uma nova doença poderia, sim, alterar drasticamente a sociedade. Afinal, vimos que o novo CoronavĂrus modificou a nossa realidade de forma irreversĂvel.
Outro ponto que preocupa Ă© um conflito nuclear em grande escala entre grandes potĂȘncias. Isso desencadearia uma guerra devastadora de consequĂȘncias catastrĂłficas para a civilização humana e o meio ambiente. Recentemente, governantes mencionaram os riscos reais disso acontecer.
Neste sentido, o ChatGPT enfatiza a importùncia das decisÔes e açÔes humanas no presente para evitar ou minimizar esses riscos potenciais.
A IA do Google também descreve o fim do mundo
Agora, temos a resposta do Gemini, a IA do Google, sobre as teorias apocalĂpticas. Da mesma forma que o ChatGPT, esta tambĂ©m aponta cenĂĄrios catastrĂłficos possĂveis com base na ciĂȘncia e nas tendĂȘncias atuais.
Só para exemplificar, incluem o impacto de um asteroide, o qual jå ocorreu anteriormente e poderia acontecer novamente, causando desastres naturais e um inverno nuclear. Aliås, a guerra nuclear é outra teoria, com o potencial de aniquilar milhÔes e devastar o ambiente.
Mais uma vez, as mudanças climåticas, jå em processo, poderiam alcançar um ponto de não retorno, resultando na extinção de vårias espécies. Também, a possibilidade de uma pandemia global, mais letal que a COVID-19, demonstrando nossa vulnerabilidade diante de doenças.
No entanto, curiosamente, uma IA aponta o risco de uma inteligĂȘncia artificial nĂŁo controlada, que poderia superar as capacidades humanas.
O que diz o Copilot?
Por fim, a resposta do Copilot da Microsoft sobre o fim do mundo faz referĂȘncia a uma teoria proposta por um grupo de cientistas dos Estados Unidos e JapĂŁo. Inicialmente, os pesquisadores alertam sobre uma ameaça cĂłsmica que impacta o ciclo natural dos planetas no sistema solar. De acordo com este grupo, caso nĂŁo haja açÔes imediatas para reverter as mudanças climĂĄticas, a Terra pode enfrentar um colapso jĂĄ em 2036.
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Ou seja, sĂŁo pouco mais de 12 anos para uma atitude, hein? Ainda conforme os cientistas, essa influĂȘncia cĂłsmica, que ocorre a cada 12 mil anos e de forma mais intensa a cada 24 mil anos, se caracteriza pelo aquecimento global, desequilĂbrios terrestres e uma sĂ©rie de cataclismos naturais. Isso abrange alteraçÔes no campo magnĂ©tico, crosta terrestre, oceanos, glaciares, vulcĂ”es e incidĂȘncia de terremotos.
PorĂ©m, prevĂȘ-se uma piora do cenĂĄrio com eventos do tipo erupçÔes de supervulcĂ”es, mega terremotos e inundaçÔes de proporçÔes histĂłricas. AlĂ©m disso, os estudiosos apontam que, sem medidas preventivas, paĂses com uma geologia particularmente vulnerĂĄvel seriam os primeiros a experimentar desastres climĂĄticos severos. Tudo começaria, entĂŁo, pelo JapĂŁo, China, Ăndia, ItĂĄlia e Reino Unido.
E aĂ, vocĂȘ acredita em alguma destas previsĂ”es sobre o fim do mundo pela IA?
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