A Doença de Parkinson é uma das doenças degenerativas mais temidas. Por afetar a região da substância negra do cérebro, ela consegue afetar os nossos movimentos, causando tremores involuntários. Porém, uma boa notícia sobre tratamento e diagnóstico é que cientistas descobriram como smartwatches e Inteligência Artificial podem diagnosticar Parkinson.

Como smartwatches ajudam no diagnóstico de Parkinson?

Os smartwaches, ou simplesmente “relógios inteligentes”, são cada vez mais populares devido às diversas funcionalidades que possuem. Para começar, eles têm conexão com o Wi-Fi, mas também ajudam a contar os passos e a velocidade de corredores. Mas o que muita gente não poderia imaginar é que esse aparelho simples poderia ajudar no diagnóstico de Parkinson.

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Essa foi a descoberta dos cientistas do Instituto de Inovação em Neurociências e Saúde Mental da Universidade de Cardiff, no Reino Unido. Foram três anos de estudo até chegarem a essa conclusão! No caso, eles mapearam as informações obtidas pelo relógio e utilizaram Inteligência Artificial para prever quais dos participantes da pesquisa desenvolveriam Parkinson.

Para isso, os cientistas avaliaram as informações quanto à velocidade dos movimentos dos participantes da pesquisa. Ao todo, foram mais de 100 mil participantes, sendo divididos em um grupo que já possuía o diagnóstico de Parkinson e um segundo grupo com pessoas que receberam o diagnóstico até 7 anos depois do experimento.

A importância de um diagnóstico precoce

Essa descoberta é inovadora, uma vez que ela consegue democratizar o acesso ao diagnóstico de Parkinson. Afinal, comparados com outros exames médicos caríssimos, os smartwatches utilizados no experimento são relativamente baratos, tanto que grande parte da população os possui. Isso poderia ajudar muito a conseguir um diagnóstico precoce.

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E esse diagnóstico é muito importante! Segundo estudo publicado no Brazilian Journal of Development, o diagnóstico precoce é fundamental, uma vez que por meio dele é possível iniciar tratamentos que retardam a doença. Isso poderá garantir mais qualidade de vida para os pacientes diagnosticados por muito mais tempo.

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