Atenção, mamães e papais! Recentemente, um estudo publicado na JAMA Pediatrics trouxe à tona uma preocupação crescente sobre o impacto do tempo de tela no desenvolvimento infantil.
Lembrando que uma criança está envolvida no tempo de tela quando assiste TV ou outro conteúdo de vídeo, navega na Internet, joga videogame, usa mídias sociais ou outros aplicativos, sendo essas atividades cada vez mais comuns na rotina de crianças e adolescentes.
Conduzida por especialistas, a pesquisa destaca a ligação entre o tempo excessivo de tela no primeiro ano de vida e possíveis efeitos adversos nas habilidades cognitivas mais tarde. Abaixo exploramos essa pesquisa e as orientações dos especialistas da Academia Americana de Pediatria (AAP) sobre o tempo de tela apropriado para diferentes faixas etárias!
Riscos no tempo de tela na infância
Além da preocupação cognitiva destacada no estudo JAMA Pediatrics, diversos riscos estão associados ao tempo prolongado de exposição às telas.
Estes incluem um aumento potencial no ganho de peso, menos atividade física, distúrbios de sono e possíveis impactos no desempenho escolar. O estudo de 2017 na revista Pediatrics e outros ensaios clínicos oferecem insights sobre esses riscos, apontando para a necessidade de uma abordagem equilibrada.
- Ganho de peso: isso pode acontecer devido a comportamentos alimentares associados durante o tempo de tela e exposição a anúncios não saudáveis.
- Menos atividade física: resultados de ensaios clínicos sugerem que a redução do tempo de tela pode aumentar substancialmente o envolvimento das crianças em atividades físicas.
- Problemas de sono: a presença de dispositivos no quarto pode afetar negativamente a qualidade do sono, conforme indicado por estudos na Pediatrics e Acta Pediatrics.
- Impacto no desempenho escolar: estudos, incluindo um da JAMA Pediatrics, sugerem uma correlação entre o tempo de tela e possível prejuízo no desempenho acadêmico, especialmente entre adolescentes.
Afinal, como dosar?
Diante desses riscos, especialistas da AAP oferecem orientações sobre a quantidade apropriada de tempo de tela, ajustada à idade da criança. Para crianças com menos de 48 meses, o ideal é que as telas ainda não estejam no cotidiano, com exceção de bate-papo por vídeo ou outras atividades que permitam interação entre o adulto responsável e a criança.
Para os pequenos de 2 a 5 anos, recomenda-se limitar o tempo de tela a uma hora, monitorando cuidadosamente o uso de mídias sociais. Por fim, para crianças de 5 a 8 anos a ideia é manter o monitoramento e restringir o tempo de tela para garantir que este não afete atividades cruciais, como o sono e exercício.
A ênfase está em ajustar a atividade conforme o desenvolvimento da criança e manter um equilíbrio para garantir um relacionamento saudável com as telas. Afinal, à medida que os dispositivos se tornam uma presença inevitável no futuro das crianças, é essencial orientá-las sobre o uso seguro e eficaz da tecnologia desde cedo.
Vale lembrar sempre a importância de estabelecer um diálogo aberto e participativo com os filhos, escolhendo também conteúdos adequados para garantir a segurança dos pequenos!
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