Os cães, nossos leais companheiros, trazem alegria e companheirismo às nossas vidas. No entanto, a questão da expectativa de vida dos cachorros ainda é um fator complexo que pode tirar o sono de muitos tutores.
Compreender o que influencia o tempo que nossos amigos de quatro patas podem passar ao nosso lado é importante para garantir que eles vivam vidas longas e saudáveis. Continue a leitura e entenda o que foi descoberto até hoje!
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Por que os cães pequenos vivem mais?
Antes de falarmos sobre o que pode influenciar a expectativa de vida dos cachorros, primeiro vamos falar de um fato que intriga muitos pesquisadores: cachorros pequenos geralmente tendem a viver mais que cachorros de porte grande.
A bióloga evolucionista Cornelia Kraus, da Universidade de Göttingen, Alemanha, liderou um estudo abrangente que analisou 74 raças e mais de 56 mil cães atendidos em hospitais veterinários nos Estados Unidos, observando que cães grandes tendem a envelhecer mais rapidamente e têm maior propensão a desenvolver câncer.
Essa tendência pode ser atribuída a diferenças no metabolismo e no ritmo de crescimento celular entre raças de diferentes tamanhos, visto que os cães grandes se desenvolvem muito mais rapidamente, o que pode ocasionar particularidades celulares e causar doenças.
Fatores que influenciam a expectativa de vida dos cachorros
Além do tamanho, a longevidade dos cachorros é influenciada por uma variedade de fatores complexos, que vão desde características genéticas até cuidados preventivos. Entre os principais fatores que podem afetar a expectativa de vida dos cães, destacam-se:
- Saúde dental: aparentemente, a saúde bucal adequada desempenha um papel significativo na longevidade dos cachorros. Pesquisas lideradas pelo Dr. Silvan Urfer, da Universidade de Washington, demonstraram que os cães que faziam limpezas dentárias regulares realizadas por veterinários tinham uma expectativa de vida maior, o que destaca a importância de cuidados preventivos.
- Peso e obesidade: estudos realizados pelo WALTHAM Center for Pet Nutrition e pela Universidade de Liverpool indicam que cachorros com peso corporal ideal têm maior probabilidade de viver vidas mais longas em comparação com aqueles que estão acima do peso ou obesos. A obesidade está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças articulares, respiratórias e cardiovasculares.
- Desenvolvimento cognitivo: embora o desenvolvimento cognitivo dos cães não esteja diretamente ligado à sua expectativa de vida, é fundamental considerar a estimulação mental e emocional dos animais. Exercícios mentais e interações sociais adequadas podem contribuir para o bem-estar geral e a qualidade de vida dos cachorros ao longo do tempo.
Outras pesquisas e estudos recentes
Um pesquisador da Universidade de Washington, Dr. Silvan Urfer, conduziu um grande estudo, coletando dados sobre 169.000 cães que morreram em um período de três anos em clínicas veterinárias dos EUA.
Esse estudo revelou uma correlação entre raças e idade ao morrer, mostrando uma expectativa de vida média de 14,95 anos para cães pequenos, 13,86 anos para cães de tamanho médio e 13,38 anos para cães grandes.
Além dos estudos mencionados, o Dog Aging Project, uma iniciativa financiada pelo Instituto Nacional do Envelhecimento, está em pleno andamento.
Este projeto ambicioso, baseado na Universidade de Washington e na Faculdade de Medicina Veterinária e Ciências Biomédicas do Texas A&M, visa explorar os determinantes biológicos e ambientais do envelhecimento em cães. Seus resultados prometem revelar questões importantes relacionadas ao envelhecimento canino, o que dará respostas mais concretas aos tutores.
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Cuidados para maximizar a expectativa de vida dos cachorros
Por fim, se você é mãe ou pai de pet, sem dúvidas você tem o desejo de maximizar o tempo de vida do seu querido amigo de quatro patas.
Dessa forma, oferecer cuidados adequados é fundamental para garantir uma vida longa e saudável para nossos cachorros. Confira as dicas:
- Invista sempre na alimentação balanceada e nutrição adequada;
- Controle o peso do animal e ofereça porções de ração indicadas pelo veterinário;
- Faça exercícios regulares, adaptados à raça e idade do cachorro;
- Realize exames veterinários anualmente, sem esquecer de manter as vacinas atualizadas;
- Aposte em cuidados odontológicos preventivos, incluindo limpezas dentárias regulares;
- Adquira medicamentos adequados contra parasitas;
- Não se esqueça de oferecer muito amor, carinho e respeito ao seu animalzinho, pois isso é o mais importante!
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Escrito por:
Jéssica Bernardo
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