Poluição do ar pode deixar os seres humanos mais preguiçosos, revela estudo

A poluição do ar é uma das grandes consequências do desenvolvimento não sustentável das indústrias e das áreas urbanas. Essa situação pode gerar diversos problemas no sistema respiratório, mas não apenas nele! Por exemplo, novo estudo revelou que a poluição do ar deixa pessoas mais preguiçosas, com impacto sobre a disposição em fazer exercícios físicos.

A ação da poluição do ar na disposição

A recente descoberta foi feita por um grupo de cientistas da Universidade de Leicester, no Reino Unido. Esses pesquisadores buscaram entender como a poluição do ar afeta a nossa disposição ou o tempo em inatividade. No caso, eles definem a inatividade como o momento em que as pessoas estão sem se mover, seja de pé, sentado ou deitado.

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Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram os dados de mais de 600 voluntários durante o período de três anos. Esses participantes faziam parte de um projeto com objetivo de incentivar os exercícios físicos e usaram acelerômetros na cintura por sete dias consecutivos. Desse modo, foi possível analisar o nível de inatividade durante esse tempo.

Foi assim que os pesquisadores chegaram à conclusão de que os períodos de maior poluição na atmosfera coincidiam com o momento em que esses indivíduos se moviam menos. Mais precisamente, não houve uma redução no tempo de atividade física, mas houve um aumento do tempo em que essas pessoas passavam inatividade.

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Os riscos

Essa nova descoberta acende um alerta sobre as consequências a longo prazo da poluição do ar sobre a vida dos seres humanos. Ainda mais num contexto em que esta condição climática perigosa continua a aumentar todos os anos. Segundo dados da ONU, 99% da população mundial já respira um ar com alto nível de poluição.

Dessa forma, é de se esperar que as pessoas se tornem cada vez mais inativas e menos propensas aos exercícios físicos. Portanto, além de causar doenças respiratórias, a poluição do ar também poderá ser lida como responsável pelo aumento de doenças cardiovasculares pela ausência de exercício.