A partir de abril, o Reino Unido estabeleceu um marco pioneiro em sua legislação de proteção cibernética com a entrada em vigor da Lei de Segurança de Produtos e de Infraestrutura de Telecomunicações.
Essas novas medidas, anunciadas pelo Departamento de Ciência, Inovação e Tecnologia, têm como objetivo principal garantir a segurança dos consumidores contra hackers e ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados. Saiba o que a mudança significa!
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Proibição de senhas fracas
Uma das principais mudanças trazidas por essa legislação é a proibição do uso de senhas fracas em dispositivos conectados à internet.
Ou seja, podemos dizer adeus às combinações como “12345” e “admin” que tantas vezes foram alvo fácil dos cibercriminosos.
Agora, fabricantes de telefones, TVs, campainhas inteligentes e outros dispositivos são obrigados por lei a garantir que as senhas padrão sejam seguras e não facilmente previsíveis.
Obrigações das empresas
Além da proibição de senhas fracas, as empresas que fabricam e vendem dispositivos conectados à Internet terão uma série de obrigações a cumprir.
Isso inclui a orientação aos usuários para que troquem senhas comuns por combinações mais seguras logo na configuração inicial do dispositivo.
Também será necessário estabelecer protocolos para relatar bugs e vulnerabilidades de segurança, além de divulgar informações transparentes sobre os prazos de atualizações de segurança.
Essas medidas são um passo para fortalecer a segurança cibernética no país, especialmente considerando a crescente dependência da vida cotidiana em dispositivos conectados à Internet.
Impacto nos consumidores e nas empresas
Para os consumidores, essas novas leis significam ter maior tranquilidade ao saber que seus dispositivos inteligentes estão protegidos contra hackers.
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Além disso, a transparência exigida das empresas em relação às atualizações de segurança permitirá que os usuários façam escolhas mais informadas na hora de adquirir produtos tecnológicos.
Já para as empresas, essas mudanças representam um desafio adicional em termos de conformidade com as regulamentações e investimento em segurança cibernética.
No entanto, também oferecem uma oportunidade para construir uma relação mais sólida com os clientes, demonstrando compromisso com a proteção de seus dados e privacidade. O que sabemos é que isso ainda não foi adotado em massa por outros países, mas bem que poderia, não?!
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