Por acaso, você já ouviu falar em satélites de madeira? Bom, normalmente os satélites humanos são feitos de alumínio e carbono, mas isso fez com que houvesse grande acúmulo de lixo espacial que está na órbita da Terra. Nesse sentido, a NASA e a JAXA vão enviar um satélite feito de madeira ao espaço como uma alternativa sustentável de exploração espacial.
De onde veio essa ideia?
Pode ser que você ainda não conheça os satélites de madeira, mas a verdade é que essa ideia já estava sendo desenvolvida há algum tempo. Ao contrário do que muitos imaginam, não se trata de uma iniciativa da NASA, mas sim da JAXA, a agência espacial japonesa. Há alguns anos, a Universidade de Kyoto estuda o uso de materiais biológicos no espaço.
LEIA MAIS: Cientistas desenvolvem cápsula vibratória para tratar a obesidade – Saiba como funciona!
Segundo uma reportagem da CNN Brasil, o cientista por trás dessa ideia é o professor Koji Murata. Murata está envolvido nessa pesquisa há quatro anos e, em 2021, liderou um projeto que enviou um material de madeira para o espaço. Desde então, os cientistas do projeto vêm utilizando madeira de Magnólia, cerejeira e bétula.
Depois de anos de experimentação, a JAXA conseguiu o apoio da NASA para enviar um satélite feito de madeira para o espaço. Essa alternativa busca trazer mais eficiência, ao mesmo tempo em que deseja diminuir a quantidade de lixo espacial. Vale lembrar que, desde 1950, os seres humanos enviam satélites compulsivamente para a órbita da Terra.
LEIA MAIS: Passo simples é capaz de tornar café mais saboroso, descobrem cientistas
Por que madeira?
De acordo com o próprio Murata, a madeira sempre foi uma escolha óbvia para construir materiais que são enviados ao espaço. Talvez isso possa parecer não tão óbvio para a maioria de nós, uma vez que, aqui na Terra, a madeira se decompõe facilmente e também pode pegar fogo com facilidade.
Acontece que fora do Planeta Terra isso não seria possível. Afinal, vale lembrar que não existe oxigênio fora do nosso Planeta, o que impossibilitaria que o material pegasse fogo. Além disso, outro ponto relevante é que a improbabilidade de vida fora da atmosfera também impede que organismos decomponham essa madeira.
