Em tempos de aumento excessivo da temperatura global devido à queima de combustíveis fósseis, a corrida em busca de energia limpa se intensifica cada vez mais. De acordo com um relatório da ONU, esse tipo de energia é crucial para deter as mudanças climáticas. Nesse sentido, é um avanço revolucionário a descoberta de energia limpa derivada de processos de decomposição, vamos entender!
Como funciona a célula de combustível movida por processos de decomposição?
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Cientistas da Northwestern University fizeram uma nova descoberta que propõe uma forma diferente de lidar com a demanda por combustíveis: o uso de processos de decomposição para gerar energia. Não é exatamente a sujeira em si, mas sim o processo de decomposição que envolve micróbios e que pode gerar energia. Nesse caso, essa tecnologia funcionaria como uma espécie de bateria ou “célula”.
Basicamente, os cientistas desenvolveram uma bateria que consiste em ânodo, eletrólito e cátodo e que pode armazenar energia por meio do processo de decomposição realizado por microrganismos. Mais especificamente, essas bactérias produzem elétrons durante a decomposição da matéria orgânica presente na sujeira do solo.
Segundo o estudo publicado na revista Proceedings of the ACM on Interactive, esse conceito não é novo. Na verdade, os cientistas têm conhecimento dessa possibilidade há pelo menos um século. No entanto, até agora, essa fonte de energia era considerada limitada, já que a energia esgotava após a decomposição. Foi assim que surgiu a ideia da “bateria”.
Uma bateria praticamente inesgotável
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Para manter um fluxo constante de decomposição, os cientistas desenvolveram uma célula que fornece às bactérias o carbono e o oxigênio necessários para o processo. No caso, há um material semelhante a um disco feito de carbono na parte inferior da bateria, responsável por coletar toda a energia gerada durante a decomposição.
Na parte superior da bateria, encontra-se o cátodo metálico condutor, que impede o bloqueio do acesso ao oxigênio. Além disso, toda a bateria é revestida por um material impermeabilizante, que permite o contato constante com o oxigênio. Ao fornecer nutrientes às bactérias, essa bateria pode gerar energia de forma praticamente ilimitada!
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