O aumento da criminalidade e o uso de tecnologia, como bloqueadores de sinal,, por parte dos criminosos, representa um desafio significativo para a segurança em todo o mundo.
Nos Estados Unidos, a incidência de roubos tem sido alarmante, inclusive em residências. E com o uso dos bloqueadores, ao menos 9 casos foram identificados com o mesmo padrão em Minnesota, o que coloca o estado em alerta. Continue a leitura e entenda!
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A onda de roubos nos EUA
Os casos recentes ocorridos em Edina, no estado de Minnesota, têm chamado a atenção das autoridades de segurança. Os responsáveis têm utilizado bloqueadores de sinais para evitar que câmeras de segurança enviem imagens dos crimes às centrais de monitoramento.
Sem essas imagens, o monitoramento em tempo real falha, proporcionando tempo aos bandidos para agirem sem serem detectados.
Além disso, o bloqueio do Wi-Fi pode impedir a gravação de vídeos, o que dificulta investigações e processos judiciais, a menos que as câmeras possuam dispositivos de armazenamento próprios.
Autoridades de Minnesota suspeitam que pelo menos nove assaltos foram executados com o uso de bloqueadores de sinais, indicando a ação de um grupo organizado, conforme reportado pelo site de notícias Kare11.
A realidade no Brasil
No Brasil, a situação não é menos preocupante. Os bloqueadores de sinais de radiocomunicações, conhecidos aqui como “capetinhas”, têm sido amplamente utilizados em atividades criminosas, especialmente no roubo e furto de veículos.
Embora a legislação brasileira proíba o uso desses dispositivos por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado, sua presença no mercado clandestino persiste, podendo ser encontrados com preços variados.
O modus operandi dos criminosos
Os criminosos têm se adaptado ao avanço tecnológico, utilizando métodos cada vez mais sofisticados para cometer seus delitos. Em muitos casos, o uso de bloqueadores de sinais, também conhecidos como “jammers”, tem sido uma estratégia comum.
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Esses dispositivos emitem sinais para distorcer a frequência do Wi-Fi ou GPS, sendo capazes de influenciá-los em um raio de até 20 metros, o que pode variar.
Apesar das regulamentações que proíbem o uso de bloqueadores de sinal por entidades não autorizadas, é preciso que haja a aplicação efetiva da lei e a implementação de medidas de controle para mitigar os efeitos prejudiciais desses dispositivos, protegendo a segurança pública.
Além disso, também pode-se apostar em outras estratégias para garantir o funcionamento das câmeras, no caso de roubos à residência, conectando o aparelho a rede cabeada, de modo que os fios fiquem protegidos. De toda forma, vale a pena se manter atento!
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