Você já se perguntou até onde a inteligência artificial pode aprimorar a qualidade dos vídeos? A Adobe acaba de lançar um novo recurso experimental de IA, o VideoGigaGAN, que promete transformar o upscaling de vídeos ao aumentar sua resolução em até oito vezes sem os artefatos comuns como distorções e cintilações, que muitas vezes comprometem o resultado final.

Inteligência artificial para aumentar resolução

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Segundo informações divulgadas por The Verge, o VideoGigaGAN se destaca por superar outros métodos de Super Resolução de Vídeo (VSR) graças à sua capacidade de evitar esses problemas frequentes causados pelas Redes Adversárias Gerais (GAN). Além de melhorar a nitidez, este sistema consegue adicionar detalhes finos que outros sistemas geralmente não capturam simultaneamente, como texturas de pele, pelos finos e detalhes de penas de cisne, que parecem surpreendentemente reais.

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A Adobe informa que o modelo é uma evolução de um upsampler de imagens em grande escala conhecido como GigaGAN. Para alcançar tais avanços, a empresa integrou várias técnicas inovadoras: atenção temporal, que reduz artefatos acumulados ao longo do tempo; propagação de recursos, que adiciona detalhes onde eles não existem; anti-aliasing; e o “HF shuttle”, uma técnica que transfere características de alta frequência.

Embora a introdução desse recurso em softwares populares como Premiere Pro ou After Effects possa transformar completamente a produção de vídeos de baixa resolução, a utilização de IA para aprimorar imagens de pessoas permanece uma prática controversa. Atualmente, ainda não há informações oficiais sobre a implementação completa desse recurso, já que os clipes testados operam apenas a 12 quadros por segundo.

Essa novidade coloca a Adobe na linha de frente de uma corrida tecnológica que já conta com a participação de gigantes como NVIDIA, Microsoft e Blackmagic Design, todos em busca de aperfeiçoar as tecnologias de upscaling com auxílio da IA. Como essa tecnologia se desenvolverá no futuro e como será recebida pelo mercado e pelos profissionais da área ainda são perguntas em aberto, mas uma coisa é certa: os vídeos de baixa resolução podem estar com os dias contados.