Notícias sobre o derretimento de calotas polares e camadas inteiras de gelo terrestre não são poucas. Mas você já parou para pensar no que aconteceria se todo o gelo da Terra derretesse? Ou seja, icebergs, porções geladas da Antártida e até os picos de neve… Se nunca pensou nisso, prepare-se, pois o cenário é assustador.
A Terra possui uma quantidade gigantesca de gelo terrestre, concentrado principalmente nas enormes camadas de gelo da Antártida e da Groenlândia. Só para ilustrar, juntas, elas cobrem mais de 15 milhões de quilômetros quadrados. Estamos falando de uma quantidade colossal de gelo! Mas o que aconteceria se todo esse gelo derretesse?
Spoiler: não é nada bom.
Quais as consequências de um possível derretimento do gelo terrestre?
De modo geral, se todo o gelo da Terra derretesse, as consequências seriam catastróficas. Um vídeo da Business Insider Science ilustra de forma clara como nossas costas ficariam nesse cenário extremo — e, acredite, o resultado é alarmante.
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Na Europa, por exemplo, cidades icônicas como Bruxelas e Veneza estariam praticamente submersas. No continente africano e no Oriente Médio, capitais como Dakar, Acra e Jidá simplesmente desapareceriam do mapa.
Na Ásia, milhões de pessoas em cidades como Mumbai, Pequim e Tóquio seriam forçadas a abandonar suas casas e buscar refúgio no interior. E não pense que a América do Sul escaparia não! Nosso continente também sofreria imensamente, com o desaparecimento de cidades como Rio de Janeiro e Buenos Aires.
E nos Estados Unidos? Cidades como Houston, São Francisco e Nova York, além de todo o estado da Flórida, seriam engolidas pelo mar. Quase uma confirmação de filmes do tipo “O Dia Depois de Amanhã”!
Mas por que tudo isso ocorreria de forma tão intensa?
Tudo culpa da elevação dos níveis do mar
Segundo a estimativa da National Geographic, o nível do mar subiria impressionantes 66 metros com o derretimento total do gelo terrestre. Isso causaria a inundação de vastas áreas costeiras ao redor do mundo.
Inclusive, existe uma ferramenta, a Flood Maps, que mostra, em detalhes, como sua região ficaria com a elevação do nível do mar. Diante desses mapas e simulações, fica até difícil imaginar que muitas áreas sairiam ilesas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, as regiões mais populosas seriam severamente impactadas. Só para exemplificar, na Costa Oeste, San Francisco ficaria submersa e, na Costa Leste, cidades como Filadélfia desapareceriam. E no Brasil?
Conforme a elevação, paraísos como Maragogi, Porto de Galinhas e Búzios desapareceriam. Para ter uma ideia, o Porto de Paranaguá, no Paraná, ficaria totalmente submerso!
Por trás de tudo estão… as mudanças climáticas
Sabe todas estas queimadas que assolam o país, colocando cidades inteiras cobertas pela fumaça? Lembra-se da nossa brincadeira de queimar combustíveis fósseis para gerar energia e liberar carbono na atmosfera? Então, tudo isso faz com que a Terra fique mais quente, o que poderia levar ao total derretimento do gelo terrestre.
Um estudo recente, realizado por pesquisadores dos EUA, Reino Unido e Alemanha, indicou que, se não mudarmos nossos hábitos, existe combustível fóssil suficiente para derreter completamente a camada de gelo da Antártida.
Ou seja, o desastre que você vê nesses cenários simulados está, sim, ao nosso alcance.
Ainda que isso não aconteça da noite para o dia, o ponto é que nossas ações hoje estão mudando a face do planeta como o conhecemos. Ademais, continuarão a fazê-lo por dezenas de milhares de anos.
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Portanto, se quisermos evitar esse cenário apocalíptico, precisamos agir agora. Manter o carvão, o gás e o petróleo no subsolo é essencial para proteger o futuro do nosso planeta.
A boa notícia? Ainda dá tempo de salvar nossas costas e preservar a vida como conhecemos. Mas a ação precisa ser imediata.
Finalmente, os líderes globais estão começando a tratar as mudanças climáticas com a seriedade que merecem — e você também pode fazer a diferença. Compartilhe essa mensagem, conscientize e ajude a pressionar para que mudanças aconteçam. O futuro do nosso planeta depende disso.
Ah, e se quiser assistir ao vídeo da Business Insider, clique aqui!
