O ato de espirrar é uma resposta natural do corpo para expulsar partículas irritantes ou patógenos das vias respiratórias. Embora seja comum segurar um espirro para evitar constrangimentos ou por educação, essa prática de segurar um espirro levanta questões sobre possíveis consequências para a saúde.
O espirro pode atingir velocidades de até 160 km/h, e segurar essa força pode causar pressão adicional nas cavidades nasais, nos seios da face e até nos ouvidos. Algumas pessoas relatam dores ou desconforto após prender um espirro, e há relatos de casos mais graves, como rompimento de tímpano ou lesões na garganta.
Por isso, aqui, iremos mostrar as possíveis implicações de segurar um espirro e discutiremos as orientações dos especialistas sobre esse comportamento comum, mas frequentemente subestimado. Assim, vamos entender melhor se, de fato, segurar um espirro faz mal e quais são os riscos associados a essa prática.
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Segurar o espirro: os problemas para a saúde
Segurar um espirro pode parecer uma ação inofensiva e até necessária em alguns momentos. No entanto, estudos recentes mostram que essa prática pode causar sérios danos à saúde. Portanto, é importante compreender os riscos envolvidos para evitar consequências graves. Então, confira!
1. Casos de traqueia rompida
Já foram registrados casos de pessoas que, ao tentar segurar um espirro, acabaram rompendo a traqueia. Em um exemplo, um motorista apertou o nariz e fechou a boca para segurar um espirro, resultando em dor intensa no pescoço e inchaço. Ao chegar ao hospital, foi constatado que ele sofria de enfisema cirúrgico, uma condição em que o ar escapa para debaixo da pele, causado pelo rompimento da traqueia. Esse é um caso raro, mas que demonstra a seriedade do risco.
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2. Incidência do sinal de Hamman
Outro caso envolveu uma pessoa que, ao segurar um espirro, sentiu um estalo no pescoço. Logo após, teve dificuldade para engolir e mudanças na voz. Desse modo, os médicos identificaram o sinal de Hamman, um ruído crepitante causado pelo coração batendo contra tecidos cheios de ar. Exames de imagem revelaram que o indivíduo havia rompido a parte traseira do pescoço. Este caso ilustra como a pressão gerada por um espirro pode causar danos internos significativos.
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3. Fraturas faciais agravadas
Além disso, segurar um espirro pode agravar lesões pré-existentes. Em um dos casos, uma pessoa que segurou um espirro viu seu rosto inchar. Descobriu-se que havia uma fratura não diagnosticada na cavidade maxilar direita, o que resultou em enfisema subcutâneo. A pressão gerada ao segurar o espirro exacerbou a condição, causando inchaço e desconforto significativos.
Embora esses casos sejam raros, eles demonstram o potencial perigo dessa ação que parece simples. A força de um espirro pode expelir ar a até 56 km/h, o que pode causar lesões se reprimido. Essa pressão interna pode danificar estruturas delicadas do corpo, levando a complicações que poderiam ser evitadas.
Portanto, é essencial permitir que o corpo expulse o espirro naturalmente, cobrindo-o para evitar a propagação de germes. Evitar segurar espirros é uma medida simples para preservar sua saúde e prevenir complicações inesperadas. Quando sentir um espirro se aproximando, permita que ele ocorra naturalmente para garantir sua segurança.
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