Nos últimos anos, o avanço da inteligência artificial (IA) tem ajudado na evolução de diversas áreas, desde a saúde até a indústria. Recentemente, uma nova tecnologia desenvolvida por pesquisadores tem chamado a atenção por sua capacidade de melhorar a locomoção humana e reduzir o gasto energético.
Utilizando técnicas avançadas de IA, essa tecnologia tem o propósito de mudar como nos movemos, beneficiando tanto pessoas com dificuldades de locomoção quanto aquelas que buscam otimizar seu desempenho físico. Entenda em detalhes!
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O papel da IA na locomoção humana
A nova tecnologia se destaca pelo uso de IA e simulações computacionais para treinar exoesqueletos robóticos. Estes dispositivos são projetados para oferecer suporte ao movimento humano, adaptando-se de forma autônoma às necessidades do usuário.
No estudo realizado pela Universidade Estadual da Carolina do Norte, três redes neurais são utilizadas: uma para imitar movimentos, outra para coordenar os músculos e uma terceira para controlar o exoesqueleto.
Essa combinação permite que o exoesqueleto se adapte rapidamente ao corpo do usuário, proporcionando uma transição fluida entre caminhar, correr e subir escadas.
Como funciona a tecnologia
O método de IA empregado envolve a técnica de aprendizado por reforço, na qual o software é treinado para tomar decisões baseadas em dados coletados em tempo real.
Durante o teste (veja no vídeo), um sujeito equipado com o exoesqueleto foi capaz de executar diferentes movimentos enquanto o dispositivo ajustava o suporte necessário.
Em apenas oito horas, a máquina se adaptou ao corpo do usuário, demonstrando uma eficiência impressionante.
Benefícios energéticos
Um dos aspectos mais notáveis dessa tecnologia é a redução no gasto de energia. Estudos mostram que o uso do exoesqueleto resulta em uma economia de 24,3% de energia ao caminhar, 13,1% ao correr e 15,4% ao subir escadas.
Esses números são especialmente promissores para pessoas que necessitam de um suporte extra para a locomoção, como idosos ou indivíduos com condições neurológicas.
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Aplicações e implicações futuras
Como mencionado, a tecnologia de exoesqueletos controlados por IA não se limita a um único grupo de usuários. Para indivíduos com doenças neurológicas ou amputações, essa criação pode ser um salto importante na qualidade de vida, oferecendo um meio eficiente e adaptável de se locomover.
Para a população em geral, a possibilidade de economizar energia durante atividades físicas abre novas portas para o desempenho atlético e a saúde geral. Seria possível, por exemplo, imaginar um futuro onde atletas utilizam exoesqueletos para treinar de forma mais eficiente ou onde trabalhadores em indústrias pesadas contam com suporte robótico para reduzir a fadiga e prevenir lesões, por exemplo.
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