Recentemente, a notícia de que a Wells Fargo demitiu funcionários por manipularem seus teclados para fingirem que estavam trabalhando trouxe à tona uma questão importante sobre a ética no ambiente corporativo.
Esses funcionários, pertencentes à unidade de gestão de patrimônio e investimentos, foram investigados e dispensados após descobertas de que utilizavam dispositivos e softwares para criar uma falsa impressão de produtividade. Entenda o caso em detalhes!
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Dispositivos de simulação de atividade: como funcionam e sua popularidade
Com a pandemia e a transição para o home office, dispositivos como “mousemovers” e “mouse jigglers” ganharam popularidade. Esses gadgets, disponíveis por preços acessíveis em várias plataformas de venda e varejo, são projetados para manter o cursor do mouse em movimento, simulando a atividade de um funcionário.
Eles se tornaram tema de discussão em redes sociais, onde usuários compartilham dicas de como utilizá-los para evitar a percepção de inatividade por parte dos empregadores.
A tecnologia por trás dos mousemovers
Os mousemovers podem ser dispositivos físicos que conectam ao computador ou softwares que executam pequenos movimentos periódicos do mouse.
A ideia é simples, ao manter o computador em constante atividade, o sistema de monitoramento da empresa registra que o funcionário está ativo, mesmo que ele não esteja realmente trabalhando.
A ética e o impacto no ambiente de trabalho
A utilização desses dispositivos levanta questões éticas evidentes. A simulação de atividade não só engana os empregadores, como também mina a confiança no ambiente de trabalho.
Empresas como a Wells Fargo têm padrões elevados para seus funcionários e veem essa prática como um comportamento antiético, justificando ações severas como demissões. O porta-voz da empresa destacou que a instituição mantém seus funcionários nos mais altos padrões e não tolera comportamentos antiéticos.
Em todo caso, a confiança entre empregadores e funcionários é fundamental para o sucesso de qualquer organização. Quando essa confiança é quebrada, como no caso de falsificação de atividade, as consequências podem ser severas e de longo alcance.
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Outras formas de simulação de trabalho
Uma das formas mais comuns de simular trabalho é se engajar em tarefas de baixa relevância ou que não contribuem diretamente para os objetivos da empresa. Isso pode incluir a organização excessiva de e-mails, atualização de planilhas com dados irrelevantes ou a participação em reuniões que não têm impacto real nas metas do projeto.
Além disso, no ambiente de trabalho remoto, é comum que alguns funcionários participem de reuniões virtuais sem realmente estarem presentes. Isso pode ser feito deixando a câmera e o microfone desligados enquanto realizam outras atividades, ou até mesmo utilizando gravações prévias para simular sua presença.
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