O novo experimento Neuralink, uma empresa liderada por Elon Musk, alcançou um feito marcante no campo da neurotecnologia ao realizar o primeiro implante de um chip cerebral em um ser humano.
Esse avanço promissor visa oferecer novas oportunidades de interação entre o cérebro humano e dispositivos eletrônicos, especialmente para pessoas com limitações motoras, como a tetraplegia. No entanto, a pesquisa ainda está em fase inicial e ainda pode enfrentar vários problemas. Entenda mais!
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Como funciona o Implante Neuralink?
O chip cerebral, apelidado de Telepatia, representa uma ponte entre a atividade cerebral e a tecnologia. Ele é implantado por um robô em uma região especÃfica do cérebro, muito provavelmente a responsável pela coordenação motora.
Uma vez instalado, o Telepatia processa as ondas cerebrais do paciente, permitindo que um aplicativo da Neuralink traduza esses sinais em comandos para dispositivos eletrônicos, como computadores e celulares.
O procedimento cirúrgico, realizado no domingo, 28 de janeiro de 2024, marca o inÃcio de um estudo clÃnico de seis anos, denominado estudo Prime. O paciente não teve seus dados divulgados, mas, segundo Musk, ele passa bem.Â
Durante esse perÃodo, a Neuralink focará na avaliação da segurança, tanto no implante quanto do robô cirúrgico.Â
Embora a empresa não tenha divulgado a localização exata de onde o chip cerebral fica no paciente, especialistas sugerem que pode ter sido inserido no cerebelo.
PossÃveis aplicações futuras
Além de proporcionar controle de dispositivos eletrônicos, Elon Musk vislumbra aplicações mais amplas para o chip cerebral, incluindo o tratamento de doenças, como a obesidade e transtornos mentais.Â
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O bilionário também expressou a ambição de alcançar a telepatia no futuro, embora especialistas apontem desafios significativos nesse aspecto.
A Neuralink também enfrenta questões regulatórias e crÃticas éticas relacionadas à segurança dos testes e ao bem-estar dos animais utilizados em experimentos anteriores. Atualmente muitos levantam debates sobre a velocidade do progresso tecnológico e os potenciais impactos sociais e éticos sobre o uso responsável da neurotecnologia.
Em todo caso, essa inovação traz um sinal de esperança para as próximas décadas, onde indivÃduos com limitações motoras podem vislumbrar uma vida com mais autonomia e qualidade. Porém, este é apenas o primeiro passo em uma jornada que certamente apresentará desafios e dilemas complexos.
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