A vida útil da bateria é uma das principais preocupações dos usuários de smartphones, não é mesmo? Apesar dos avanços nas tecnologias da área, muitos hábitos comuns ainda podem degradar rapidamente a capacidade de uma bateria.
A seguir, apresentamos um guia para identificar e evitar práticas que prejudicam a durabilidade da bateria do seu dispositivo móvel. Não se esqueça de anotar tudo!
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Como funcionam as baterias de íon de lítio
Antes de mais nada, é preciso que você entenda que as baterias de íon de lítio são o coração dos nossos smartphones, ao permitir que desfrutemos de várias horas de uso. Elas funcionam por meio da movimentação de íons de lítio entre dois eletrodos: o ânodo e o cátodo.
Assim, durante a recarga, os íons de lítio se movem do cátodo para o ânodo, armazenando energia. Por outro lado, durante a descarga, os íons retornam do ânodo para o cátodo, liberando energia para o telefone.
Porém, é importante saber que cada ciclo de carga e descarga (de 0% a 100%) desgasta um pouco os componentes da bateria, diminuindo sua capacidade ao longo do tempo. Entender isso nos ajuda a adotar hábitos que preservam a saúde da bateria e garantem que nossos dispositivos continuem funcionando bem por mais tempo.
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Hábitos que devem ser evitados
Carregamento excessivo e frequente:
Um dos maiores erros é recarregar o telefone de forma excessiva e frequente. Embora pareça contraditório, carregar o telefone até 100% constantemente pode acelerar a degradação da bateria de íon de lítio, amplamente utilizada em smartphones.
O motivo nós já falamos: a cada ciclo de carga completo (de 0% a 100%) desgasta os componentes químicos da bateria. Além disso, deixar o telefone conectado à tomada após atingir 100% pode expô-lo a temperaturas elevadas, outro fator que contribui para a deterioração da bateria.
Serviços de localização:
Os serviços de localização são essenciais para muitos aplicativos, mas quando utilizados de forma indiscriminada, podem drenar a bateria rapidamente.
Isso acontece porque aplicativos que acessam a localização em segundo plano ativam constantemente o GPS, o Wi-Fi e a conexão de dados móveis para determinar a posição do dispositivo, consumindo energia continuamente.
Para evitar isso, a recomendação é ajustar as permissões de localização para “Ao usar o aplicativo” sempre que possível e restringir o acesso contínuo para aqueles aplicativos que realmente necessitam dessa funcionalidade.
Notificações:
As notificações constantes que ativam a tela do smartphone são um fator oculto, mas significativo no consumo de bateria. Afinal, cada vez que a tela é acesa, além da energia utilizada pela própria iluminação, diversos processos e sensores são reativados, aumentando o consumo total de energia.
Para solucionar esse problema, desative notificações desnecessárias ou ajuste as configurações para que a tela não seja ativada com cada nova notificação.
Brilho da tela:
O brilho elevado da tela é um dos maiores consumidores de energia em um smartphone. Quanto mais brilhante for a tela, mais energia será utilizada para manter a iluminação (em telas LCD) ou para iluminar cada pixel individualmente (em telas OLED).
Com isso em mente, ajustar o brilho para um nível confortável, preferencialmente utilizando a configuração de brilho automático, pode economizar uma quantidade significativa de energia. Além disso, utilizar modos de economia de energia ou temas escuros pode reduzir ainda mais o consumo da tela.
Sensores desnecessários:
Por fim, além do Wi-Fi, outros sensores como Bluetooth, NFC e GPS também consomem energia. Mantê-los ativados sem necessidade é um desperdício.
Deste modo, desative o Bluetooth se não estiver usando dispositivos como fones de ouvido sem fio ou smartwatches, e desative o NFC se não utiliza pagamentos por aproximação. Gerenciar de forma eficiente esses sensores pode resultar em uma economia relevante de bateria.
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