A Segunda Guerra Mundial deixou marcas profundas na história da humanidade, e entre os eventos mais devastadores estão os bombardeios nucleares de Hiroshima e Nagasaki.
Além das vidas perdidas e da destruição massiva, esses ataques deixaram um legado sombrio na forma de sombras gravadas nas calçadas e edifícios das cidades afetadas. Entenda!
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O mistério das sombras
Após os bombardeios de agosto de 1945, as ruas de Hiroshima e Nagasaki testemunharam uma cena perturbadora: sombras escuras de pessoas e objetos gravadas nas superfícies.
Estas sombras são um triste registro dos últimos momentos das vítimas, preservadas pelo intenso calor e luz das explosões nucleares.
Basicamente, o fenômeno das sombras resulta da interação entre a intensa energia liberada durante uma explosão atômica e os objetos que protegem as superfícies.
Quando as bombas atômicas foram detonadas sobre essas cidades, uma intensa energia foi liberada. Essa energia, composta principalmente de calor e radiação, interagiu com os objetos e pessoas. Os objetos diretamente expostos à explosão protegeram as superfícies por trás deles da intensidade da luz e do calor, criando um efeito de branqueamento ao redor dessas áreas protegidas.
Essencialmente, as sombras que vemos nas calçadas e edifícios são áreas onde a intensidade da explosão foi bloqueada por objetos sólidos, como pessoas ou bicicletas, deixando uma marca escura em contraste com a área circundante branqueada pela intensa energia.
Em uma explicação mais técnica, a fissão nuclear, um processo fundamental nas explosões nucleares, envolve a divisão do núcleo de átomos pesados, como urânio ou plutônio, quando são atingidos por nêutrons.
Essa divisão libera uma quantidade massiva de energia, desencadeando uma reação em cadeia que continua até que todo o material físsil seja consumido.
Durante o processo de fissão nuclear, além da liberação de energia, também são liberados vários nêutrons adicionais. Esses nêutrons podem então colidir com outros núcleos de átomos fissionáveis, iniciando novas reações em cadeia e liberando ainda mais energia.
Esse ciclo de reações em cadeia é o que torna a fissão nuclear uma fonte tão poderosa de energia, mas também é o que a torna tão perigosa quando utilizada em armas nucleares.
O horror dos bombardeios
Em 6 de agosto de 1945, a bomba “Little Boy” devastou Hiroshima, resultando na morte imediata de aproximadamente 70.000 pessoas e deixando muitas outras gravemente feridas. Três dias depois, em 9 de agosto, a bomba “Fat Man” atingiu Nagasaki, causando a morte de cerca de 40.000 pessoas instantaneamente e deixando muitas outras feridas gravemente e com doenças relacionadas à radiação nos anos subsequentes.
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De acordo com a Associação Nuclear Mundial, a explosão foi equivalente à explosão de 16.000 toneladas de TNT.
Esses números representam apenas as vítimas imediatas dos ataques, e o número total de mortes relacionadas à radiação e outros efeitos dos bombardeios continua a ser objeto de debate e estudo até os dias de hoje.
Muitas das sombras foram perdidas ao longo do tempo devido ao desgaste e à erosão, mas algumas foram preservadas como registro dos horrores da guerra, servindo como um lembrete para que possamos honrar as vítimas desses terríveis acontecimentos com a paz!
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