Golpes por mensagens de texto têm se tornado uma ameaça cada vez mais crescente e, certamente, você já recebeu algum deles. Com táticas sofisticadas (outras nem tanto), os cibercriminosos conseguem enganar até mesmo usuários mais cautelosos.
Pensando nisso, detalharemos aqui os tipos mais comuns de golpes por meio de mensagens de texto, e daremos orientações sobre como agir ao receber essas mensagens suspeitas.
Golpe de alerta bancário
Os golpes de alerta bancário são talvez os mais preocupantes, pois lidam diretamente com o acesso ao seu dinheiro e procuram criar um pânico na vítima apelando para suas emoções. Nesse caso, os golpistas enviam mensagens que parecem vir do seu banco, alertando sobre problemas com sua conta.
Essas mensagens costumam criar um senso de urgência, fazendo com que você clique em links maliciosos ou ligue para números falsos. A primeira opção é mais comum.
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Golpe de presente grátis
Outro golpe comum é o de presente grátis. Nesse caso, você recebe uma mensagem prometendo prêmios, cupons ou vales-presente.
A promessa de ganhar algo também pode fazer com que as vítimas cliquem em links suspeitos. Nas páginas de destino são geralmente solicitadas a fornecer informações pessoais ou financeiras.
Golpe de oferta de emprego
Em tempos de crise econômica, os golpes de oferta de emprego tendem a ser mais eficazes. Mensagens prometendo empregos bem remunerados e com condições de trabalho flexíveis atraem a vítima.
Aqui, os golpistas pedem informações pessoais ou até mesmo pagamentos adiantados para “garantir” o emprego.
Golpe de atualização de conta em serviços populares
Mensagens fingindo ser de serviços populares, como lojas, farmácias ou até mesmo grandes supermercados, são usadas para enganar os usuários.
Geralmente as mensagens informam sobre problemas de segurança com a sua conta e pedem que você tome medidas urgentes para protegê-la.
Esses golpes costumam redirecionar para sites falsos, com layout semelhantes aos verdadeiros, onde coletam suas credenciais de login.
Golpe de número errado e falsos conhecidos
Golpistas também utilizam mensagens que parecem ser enviadas por engano. Elas podem começar com um simples “Desculpe, número errado” ou até mesmo se passando por pessoas conhecidas, podendo se transformar em golpes românticos.
Os golpistas usam essas conversas para buscar obter informações pessoais ou financeiras.
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Então, o que fazer ao receber uma mensagem suspeita?
Confira algumas dicas de precauções que separamos para você ter ao receber uma mensagem potencialmente maliciosa:
- Não clique em links suspeitos: a primeira regra ao receber uma mensagem de texto suspeita é nunca clicar em links desconhecidos. Esses links podem levar a sites maliciosos que tentam roubar suas informações ou infectar seu dispositivo com malware.
- Verifique a fonte da mensagem: se a mensagem parecer ser de uma instituição conhecida, como seu banco ou uma empresa famosa, entre em contato diretamente com a instituição através dos canais oficiais, como o site, aplicativo ou telefone oficial. Nunca use os links ou números fornecidos na mensagem suspeita.
- Exclua e denuncie: mensagens suspeitas devem ser excluídas imediatamente. Além disso, denuncie-as ao seu provedor de serviços móveis ou às autoridades competentes, como a Anatel ou o Procon. A denúncia ajuda a identificar e bloquear novos golpes, protegendo outros usuários.
- Seja cauteloso com informações pessoais: nunca forneça informações pessoais, financeiras ou de login em resposta a mensagens de texto não solicitadas por você. Instituições legítimas nunca pedirão esses dados por meio de mensagens de texto.
- Mantenha seu dispositivo seguro: mantenha seu telefone atualizado com as últimas atualizações de software e utilize aplicativos de segurança para detectar e bloquear ameaças. O uso de autenticação de dois fatores (2FA) também adiciona uma camada extra de proteção às suas contas online.
A melhor defesa contra esses ataques é a sempre a informação e a cautela! Siga as práticas recomendadas de segurança, e proteja-se das armadilhas dos cibercriminosos.
Compartilhe e informe mais pessoas.
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Escrito por:
Jéssica Bernardo
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