A história registrou um dos piores desastres ambientais do mundo: a explosão das usinas nucleares em Chernobyl. Esse acidente provocou uma série de mutações em organismos vivos, o que inclui animais e seres humanos. Em nova pesquisa, foi possível constatar que sapos mudaram de cor após o acidente de Chernobyl para sobreviver. Entenda essa questão!

O que explica a mudança de cor nos sapos de Chernobyl?

O acidente nuclear de Chernobyl aconteceu em 1986 e desde então, registra-se uma mudança drástica nos organismos que ali viveram. Sabe-se que a radiação pode ser nociva a ponto de gerar mutações e levar ao falecimento de homens e animais e foi o que ocorreu nas proximidades da usina nuclear, com a diminuição do número de seres vivos que vivem na região.

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Entretanto, cientistas descobriram recentemente que alguns sapos sobreviveram todo este tempo com os níveis altíssimos de radiação. Mas como? Segundo estudo publicado na revista Evolutionary Applications, o segredo para a permanência desses sapos está na mudança de cor da pele, uma forma de driblar os efeitos da radiação.

Imagem: https://doi.org/10.1111/eva.13476

A espécie em questão é o Sapo Oriental, que possui, por natureza, uma coloração de pele verde e brilhante. Acontece que novos estudos conseguiram identificar que alguns desses sapos possuem pele escura. Foi então que estudos conseguiram identificar que a mudança foi uma forma de proteger essa espécie dos efeitos da radiação, tratando-se de um tipo de camada de proteção.

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Impactos destrutivos do acidente de Chernobyl

O acidente nuclear em Chernobyl é responsável por um dos maiores desastres ambientais de todos os tempos. Os impactos, sobretudo, são visíveis nos seres humanos, sendo que muitos desenvolveram mutações e doenças em decorrência da radiação. Ademais, rios, árvores e toda a biodiversidade foi contaminada por um alto nível de radiação.

Segundo estudo publicado na revista científica Ciências Biológicas e de Saúde, os animais também foram grande alvo de radiação. Por exemplo, é possível notar o surgimento de cataratas nos olhos de aves e mamíferos da região, bem como a diminuição do cérebro.