O amor deixa uma ‘assinatura química’ em nosso cérebro, descobrem cientistas!

Você já deve ter ouvido falar que o amor é uma questão de “química” e é mesmo! Segundo levantamento da USP, amar envolve substâncias como adrenalina, testosterona, estradiol, dopamina e serotonina. Mas a ciência buscou ir muito além para descobrir o que acontece no cérebro quando estamos apaixonados e assim descobrimos a ‘assinatura’ do amor!

Como o seu cérebro processa o amor

Em busca de compreender como o nosso cérebro processa o amor, cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos se propuseram a fazer um estudo ousado. No caso, eles reuniram alguns ratos de laboratório para um experimento, mas não qualquer rato, mas sim aqueles que tinham propensão à monogamia. Em resumo: ratinhos apaixonados.

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No estudo publicado na revista Current Biology, os pesquisadores contam que observaram a reação do cérebro dos ratos ao conhecerem e se envolverem com um parceiro sexual e afetivo. Segundo a observação, esses ratos apaixonados possuíam um alto nível de dopamina no cérebro, o que produzia uma intensa sensação de bem-estar.

Ademais, os pesquisadores ainda relatam que o cérebro dos roedores apaixonados praticamente “iluminavam” dada a alta quantidade de dopamina. Inclusive, eles usam a palavra “rave” para demonstrar tamanha a intensidade dessa descarga de dopamina. Essa seria então a “assinatura química” em nosso cérebro de que estamos sob efeito da paixão.

A dor da separação

Se por um lado, o nosso cérebro se “ilumina” quando estamos apaixonados, podemos dizer que o oposto, a perda da paixão, pode gerar danos consideráveis para a mente. Segundo este mesmo estudo, ao separar os ratos apaixonados por um tempo longo, foi possível notar que o nível de dopamina caiu de forma considerável, o que aumente o mal-estar.

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Porém, bastou que os cientistas reunissem os ratos novamente para que eles voltassem a ter o cérebro “iluminado” por uma descarga extrema de dopamina. Isso quer dizer que os animais, inclusive os humanos, sentem-se muito mais felizes, motivados e dispostos quando estão sob efeito de uma paixão, especialmente se ela for recíproca.

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