O mundo está mudando rapidamente, e isso não é mais uma surpresa. Porém, o que tem deixado alguns cientistas apreensivos são as grandes alterações no sol que ocorreram nos últimos 2 anos. O ESA (Solar Orbiter da Agência Espacial Europeia, em português) tem tirado fotos do sol regularmente para ver como ele muda com o passar do tempo.
Nos últimos dias, a agência compartilhou duas fotos, uma de fevereiro de 2021 e outra de outubro de 2023. Essas fotos demonstram como o sol mudou em apenas 2 anos, o que surpreendeu muitas pessoas.
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Alterações no sol chamam a atenção de cientistas
De acordo com o Science Alert, desde 1843, os cientistas começaram a entender melhor como o sol passa por ciclos de atividade, graças a Samuel Schwabe, que passou 17 anos observando manchas solares.
A partir daí, a cada 11 anos, os especialistas observam um padrão de aumento e diminuição dessas manchas no sol.
Recentemente, o ESA tem tirado fotos regulares do sol para acompanhar as alterações à medida que nos aproximamos do auge desse ciclo.
Algumas imagens divulgadas, datadas de fevereiro de 2021 e outubro de 2023, mostram como as coisas estão progredindo à medida que nos aproximamos desse ponto máximo.
A foto de fevereiro de 2021 mostrava um sol tranquilo, enquanto a de outubro de 2023 indicava um aumento na atividade.
Os cientistas acreditam que o ápice dessa agitação solar ocorrerá em 2025, o que sugere que a atividade máxima pode vir um ano antes do previsto.
O que causa as manchas solares?
O sol é uma gigantesca esfera de gás carregada eletricamente, também chamada de bola de plasma. Ele tem a capacidade de criar e mover um campo magnético dentro de si.
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Conforme o sol gira, ele arrasta esse campo magnético consigo. Todavia, por girar mais rapidamente na região do equador do que nos polos, as linhas do campo magnético se apertam ao longo do tempo.
Quando o sol está sob grande pressão, suas linhas magnéticas podem se romper ou estalar, criando o que chamamos de manchas solares. Essas manchas são regiões mais escuras na superfície do sol, onde há uma concentração maior de material.
Essa concentração mais densa bloqueia parcialmente o fluxo de calor da parte interna para a superfície visível do sol. Como resultado, essas áreas se tornam um pouco mais frias e, consequentemente, mais escuras em comparação com o restante da superfície solar.
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