A busca por fontes de energia limpa e sustentável tem impulsionado esforços globais na pesquisa de fusão nuclear.
Recentemente, a China tem se destacado nesse campo. Neste artigo, exploraremos os recentes desenvolvimentos na fusão nuclear na China, desde a formação do consórcio China Fusion Energy Inc. até o recente recorde alcançado pelo “Sol Artificial”.
A formação do consórcio China Fusion Energy Inc.
A China, reconhecendo a importância da fusão nuclear como uma fonte promissora de energia, estabeleceu o consórcio China Fusion Energy Inc. Esse consórcio é liderado pela China National Nuclear Corporation (CNNC), uma instituição dedicada à pesquisa, desenvolvimento e produção relacionada à energia nuclear.
LEIA MAIS: Nova bateria de íon sódio é mais barata e não usa lítio e cobalto
O objetivo principal do consórcio é reunir recursos nacionais para impulsionar a tecnologia de fusão nuclear na China. O consórcio reúne 25 empresas e institutos de pesquisa, incluindo estatais, com experiência em diversas áreas relevantes, como energia, construção e tecnologia.
Essas organizações colaborarão em atividades de pesquisa e desenvolvimento nas áreas de ímãs supercondutores de alta temperatura, armazenamento de energia de grande capacidade e produção de trítio, componentes essenciais para a viabilidade da fusão nuclear.
China e a fusão nuclear
O governo chinês tem manifestado um interesse crescente na fusão nuclear como uma direção essencial para o futuro energético do país. Recentemente, declarou que a fusão nuclear controlada é a única direção para a energia futura.
Além disso, estabeleceu metas ambiciosas, visando construir o primeiro protótipo industrial de reator de fusão, apelidado de “sol artificial”, até 2035, com planos para iniciar a produção comercial em grande escala até 2050.
É importante destacar que, entre 2011 e 2022, a China registrou mais patentes em tecnologia de fusão do que qualquer outro país.
Essas declarações refletem a determinação do país em liderar a próxima geração de tecnologias de energia, buscando soluções diferenciadas para as necessidades energéticas futuras.
LEIA TAMBÉM: Como economizar energia com ar-condicionado? Siga estas dicas valiosas!
Novo recorde de fusão nuclear
O último avanço na pesquisa de fusão nuclear na China é o novo recorde alcançado pelo “Sol Artificial”. De acordo com a Academia de Ciências da China, o “Sol Artificial” ultrapassou em 101 segundos o recorde anterior estabelecido em 2017.
Esse marco representa um passo significativo em direção à realização da fusão nuclear como uma fonte viável de energia.
Espera-se que esses desenvolvimentos tenham um impacto significativo não apenas no país, mas também globalmente. A colaboração internacional e o compartilhamento de conhecimento são essenciais para impulsionar ainda mais a pesquisa nesse campo promissor. Você acompanha as notícias sobre esse avanço?
0 comentários