Uma das perguntas que, sem dúvidas, mais intrigam a humanidade é: existe vida fora da Terra? Pois, a resposta a ela pode estar mais perto do que nunca! Pelo menos, é o que sugere Laysa Peixoto, cientista brasileira que compartilhou suas experiências no pré-evento da Comic-Con Experience 2023.
A piloto em treinamento da Nasa foi uma das convidadas do Unlock CCXP, evento que ocorre antes da tão esperada CCXP, em São Paulo. Além de falar sobre sua trajetória na agência espacial, a brasileira falou sobre sua crença de haver, sim, vida em outros planetas.
Vale lembrar que, após descobrir, nada menos, que um asteroide, Laysa recebeu prêmio da Nasa. Sem falar no seu trabalho de classificação de galáxias. Se ela faz parte de equipes que buscam novos planetas no universo, quem somos nós para discordar?
Existe vida fora da Terra? O que dizem os cientistas?
Segundo Laysa, fã de Star Wars e Star Trek, a humanidade está bem próxima de encontrar novos tipos de vida em outros planetas. Inclusive, há possibilidades reais de descobrir se existe vida fora da Terra nas próximas expedições a Marte.
No entanto, não se trata daquelas tão desenhadas no mundo pop. De fato, os tipos de vida inteligente incluem aqueles que sequer foram identificados, até hoje! Conforme a primeira brasileira a comandar uma equipe da Nasa, há uma variedade de formas de vida no espaço.
Em entrevista à CNN Brasil, a mineira explica que, quando falamos se existe vida fora da Terra, há todo um estudo científico por trás. A descoberta de planetas, por exemplo, tem sido extremamente rápida, com confirmação da presença de água nesses corpos celestes. Trata-se, sobretudo, de um componente vital para a vida.
Porém, apesar de falar em formas de vida diferentes das retratadas em Hollywood, Laysa não esconde seu fascínio por estas produções, entre elas, a obra “Duna”. Principalmente porque a saga reflete as descobertas dos astrofísicos e astrônomos, apresentando planetas com características notavelmente diversas.
Insetos em Marte?
A curiosidade sobre se existe vida fora da Terra, há décadas, conduz pesquisas sobre como humanos viveriam em outros planetas. Prova disso é o estudo recente de Emmanuel Mendoza, da Universidade Texas A&M.
O jovem cientista criou uma flor no solo que, supostamente, imitaria o que existe em Marte. De maneira resumida, trata-se de uma estrutura feita de minerais erodidos e rochas granuladas. A ele, Mendoza adicionou o frass, fertilizante que as larvas de um tipo de mosca deixam depois de comerem e digerirem. Ou seja, “cocô” de inseto.
Inicialmente, o objetivo foi investigar se os insetos e, consequentemente, o frass ajudariam no cultivo de alimentos no planeta vermelho. Mais ainda, como seria a gestão de resíduos por lá.
Na pesquisa, mais do que tentar responder à pergunta sobre se existe vida fora da Terra, buscou-se estudar a possibilidade da sobrevivência do ser humano a partir do cultivo e aproveitamento de restos orgânicos. Dito de outra maneira, no estudo de Emmanuel e sua equipe, as larvas transformariam os resíduos dos astronautas, por exemplo.
Daí, viria o frass que, então, serviria de fertilizante para potencializar o crescimento das plantas em solo marciano. Ou seja, a sugestão é de que, nas próximas expedições, os tripulantes levem consigo alguns insetos para testar.
Bom, se isso for verdade, a vida de Mark Watney, enquanto Perdido em Marte, possivelmente seria mais fácil!
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