Um estudo do Reino Unido lançou luz sobre um tema de interesse universal para os amantes de animais: a expectativa de vida dos nossos amigos de quatro patas. A pesquisa, conduzida pela prestigiada instituição Dog Trust, mergulhou nos dados de mais de 580 mil cães, visando desvendar os mistérios da longevidade canina.
Diferentes raças e sua longevidade
Este estudo, um dos mais amplos do gênero, abarcou uma quantidade impressionante de dados e trouxe informações valiosas sobre como diferentes fatores influenciam a duração da vida de nossos companheiros peludos.
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Analisando 284 mil casos de cães que já haviam falecido, os cientistas puderam observar o impacto de variáveis como raça, tamanho corporal, formato do rosto e sexo nos anos de vida de cães.
De acordo com os resultados, algumas raças apresentam uma predisposição para uma vida mais curta. O pastor-do-cáucaso, o dogue canário e o cane corso emergem como os mais susceptíveis a uma morte precoce, com expectativas de vida que não ultrapassam os 8,1 anos.
Por outro lado, raças como o lancashire heeler, o spaniel tibetano e o bichon bolonês se destacam por sua maior longevidade, alcançando até 15,4 anos de vida.
O estudo também revelou que, de forma geral, cães menores e de focinho longo tendem a viver mais, com uma expectativa média de vida de 13,3 anos. Em contraste, cães de focinho curto, como os buldogues, possuem uma expectativa de vida de apenas 9,1 anos. Além disso, foi observado que as fêmeas tendem a viver um pouco mais que os machos.
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Essas descobertas são importantes para o debate sobre a saúde de raças puras e têm implicações importantes para criadores, formuladores de políticas, organizações de bem-estar e, claro, para os tutores de animais. O objetivo é que essa pesquisa informe e oriente decisões que promovam o bem-estar e a saúde dos cães.
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