Quando a gente pensa que já viu de tudo! Um físico da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra, elaborou uma teoria polêmica segundo a qual estamos literalmente vivendo na Matrix. Trata-se de uma pesquisa com base na Teoria do Universo Simulado, de autoria de Melvin M. Vopson. Será que a gente consegue entender ou vai precisar de um Oráculo?
A princípio, Vopson baseou suas conclusões em outros teoremas nos quais, então, aplicou conhecimentos da área da computação. Em sua pesquisa, o autor analisou a história desde os tempos da antiga Grécia até os dias atuais. Assim, concluiu que todas as galáxias, planetas e formas de vida são uma simulação por computador meticulosamente programada. Ademais, acrescentou que as regras da física são simplesmente algoritmos.
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Pois é, vamos descobrir mais detalhes?
Como é a teoria de que estamos vivendo na Matrix?
De modo geral, Vopson se baseia nas ideias da Teoria do Universo Simulado. Com isso, argumenta que toda a nossa atividade vem dos processos computacionais de um sistema imensamente avançado. Sim, da mesma forma que vemos em centenas de filmes e ficções.
Assim como ocorre na Matrix, algumas falhas ou padrões provam a existência dessa “natureza simulada”. Além disso, aponta que, como não há um quadro que ajude a distinguir entre realidade simulada e não simulada, sugere que o desafio está em encontrar os sinais nas próprias leis da Ciência.
Em resumo, a hipótese do universo simulado postula que nossa realidade é uma construção simulada, muito semelhante a um sofisticado programa de computador. Ou mesmo uma simulação de realidade virtual. Neste cenário, as leis físicas que governam a realidade são algoritmos. Com isso, as experiências tangíveis se originam dos processos computacionais de um sistema imensamente avançado.
O autor da pesquisa segundo a qual estamos vivendo na Matrix traçou sua linha do tempo desde os tempos da antiga Grécia até os dias atuais. Assim, concluiu que todas as galáxias, planetas e formas de vida são uma simulação por computador meticulosamente programada. Mais ainda, essa realidade simulada, ao longo do tempo, se tornou sofisticadas e imersivas.
O que diz a comunidade científica?
Sobre a teoria, o autor apontou que ela pode confirmar como se comporta a genética. Além disso, indicou que as mutações não são “eventos aleatórios”, mas sim baseadas na segunda lei da infodinâmica (seu axioma principal). O especialista ressaltou que este teorema também explicaria fenômenos da física atômica e a evolução temporal dos dados digitais.
Na comunidade científica, a teoria despertou tanto fascínio quanto ceticismo. Isso se deu sobretudo pela pergunta em aberto sobre se existe evidência científica que afirme ou refute a hipótese de um universo simulado. Aliás, no livro Reality Reloaded: The Scientific Case for a Simulated Universe, o próprio Melvin investiga conexões entre ciência da informação, avanços tecnológicos, conceitos de vanguarda em física e a hipótese do universo simulado.
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No entanto, reconheceu serem necessários mais estudos antes de afirmar definitivamente a hipótese do universo simulado. Claro que a publicação despertou uma série de comentários por parte de algumas pessoas. Principalmente, aquelas que têm interesse no tema. Algumas pontuaram que o mundo da simulação por computador só existe graças à imaginação humana.
Ainda, de que tão provável quanto o mundo simulado por computador é o mundo onde nossa realidade não é mais do que uma formiga. O fato é que, até o momento, ninguém conseguiu refutar a ideia do universo simulado. De qualquer forma, a teoria de que estamos vivendo na Matrix segue distinta e muito disruptiva no mundo acadêmico.
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