Quem não se lembra da icônica paisagem do Windows XP? Sim, aquele papel de parede clássico que a gente via assim que ligava o computador. É como abrir um baú de memórias da era digital, não é mesmo? E, embora muitas imagens que se usa para este fim sejam fictícias, aquela existia mesmo! Veja onde fica e como está, atualmente.

Onde fica a paisagem do Windows XP?

Para os curiosos, o local da famosa fotografia é uma paisagem real situada em Sonoma, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. A princípio, o registro se deu em 1996, pelo fotógrafo Charles O’Rear, hoje correspondente da National Geographic.

Na época, Charles ia para a casa da namorada quando, então, parou para registrar o cenário que servia para o cultivo de uvas. E, como estava em pleno período ensolarado, nem precisou de filtro!

Primeiro, o autor vendeu a foto para a agência Corbis que, em seguida, a licenciou para outras empresas. Contudo, a imagem foi adquirida por Bill Gates, fundador da Microsoft, em 2000, quando se tornou o fundo de tela padrão do Windows XP.

Como está o local agora?

De fato, a colina verdejante sob um céu azul da paisagem do Windows XP não só influenciou a era da informática, como também despertou o interesse de alguns em desvendar o local exato da fotografia original. Consequentemente, uma dessas buscas resultou na descoberta do lugar.

E é aí que vem a surpresa. Uma nova foto comparativa revelou a drástica transformação ocorrida ao longo de quase três décadas.

Imagem: “thelatebillstickers/Reprodução”

Originalmente, a colina era destinada a vinhedos, porém, um ano antes da fotografia, foi atingida por circunstâncias desconhecidas.

Posteriormente, a área foi usada para a agricultura até que, em 2010, os vinhedos ressurgiram.

Mas, infelizmente, a paisagem do Windows XP que cativou gerações durante muitos anos deixou de existir.

Esta mudança marcante na paisagem serve como um lembrete do passar do tempo e das transformações que moldam o mundo ao nosso redor.

A imagem que se tornou símbolo de uma era tecnológica reflete não apenas a evolução do local, mas também nossa própria jornada ao longo dos anos.