Na recente entrevista concedida por Brad Smith, presidente da Microsoft, ao El País, o executivo trouxe à tona uma discussão muito importante no cenário tecnológico atual: a necessidade de implementar medidas de segurança eficazes para gerenciar a inteligência artificial, sobretudo quando esta gee sistemas de infraestrutura.
Como lidar com a Inteligência Artificial?
Smith destaca a importância de uma abordagem preventiva, sublinhando que o melhor momento para solucionar um problema é antes de ele se manifestar, contrapondo-se à ideia de que preocupações com IA representam desafios distantes no futuro.
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Ao longo dos anos, o cinema tem explorado a temática da IA com narrativas onde máquinas autônomas decidem desafiar a humanidade. Esses enredos, segundo Smith, refletem um receio legítimo que transcende a ficção, apontando para uma realidade onde a possibilidade de uma IA descontrolada não é meramente especulativa.
A sugestão de um “freio de segurança” por parte de Smith ressoa com essas inquietações e propõe uma solução tangível para mitigar possíveis riscos.
Além dos perigos associados ao controle de infraestruturas críticas, Smith também aborda o impacto da IA no mercado de trabalho. O presidente da Microsoft reconhece as transformações que a tecnologia digital, incluindo a IA, tem provocado nas carreiras e no emprego ao longo das últimas décadas.
Ele argumenta que, embora certas profissões possam ser afetadas ou até extintas pela automação, a capacidade de adaptação e a aquisição de novas habilidades em torno da tecnologia podem assegurar a prosperidade profissional.
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A questão da regulamentação da IA é outro ponto destacado por Smith. Ele defende a implementação de normas que garantam a segurança, sem, no entanto, sobrecarregar especialmente as startups com exigências regulatórias onerosas.
Essa perspectiva equilibrada sugere uma via de regulação que proteja a sociedade dos riscos potenciais da IA, enquanto permite a inovação e o desenvolvimento tecnológico.
