O desenvolvimento da inteligência artificial (IA) tem avançado a passos largos, e uma das evoluções mais curiosas (e estranhas?) é o BabyX, uma réplica virtual de um bebê que aprende e se adapta ao longo do tempo.
Esta criação é fruto do trabalho de Mark Sagar, CEO da Soul Machines, uma empresa sediada em Auckland, Nova Zelândia.
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O que é o BabyX?
O BabyX é um avatar virtual que vai além das simulações tradicionais. Isso porque exibe capacidades de aprendizagem e respostas emocionais que se aproximam das humanas.
Utilizando modelos cognitivos inspirados na biologia e neurotransmissores virtuais, o BabyX consegue expressar emoções através de gestos e expressões faciais complexas.
Essa tecnologia é projetada para criar avatares realistas que possam ser usados como assistentes virtuais, com a intenção de se criar uma interação mais humana e empática.
A tecnologia por trás do BabyX está profundamente enraizada em modelos cognitivos de inspiração biológica.
Por meio da simulação de neurotransmissores e processos cerebrais, a Soul Machines busca criar uma IA que possa compreender e reagir ao ambiente de maneira similar a um ser humano. Isso seria capaz de melhorar a interação homem-máquina, além de abrir portas para novas aplicações em áreas como educação, saúde e entretenimento.
A visão de Mark Sagar
Mark Sagar tem se destacado por sua visão avançada no campo da IA. Seu objetivo é criar avatares quese pareçam com humanos e que também possam reagir “emocionalmente” como nós.
Essa perspectiva visa integrar essas entidades virtuais em diversas aplicações, desde assistentes pessoais até personagens em jogos de realidade virtual (VR).
O que é possível prever para o futuro?
Os avanços em computação gráfica têm permitido a criação de avatares virtuais com gestos e expressões faciais altamente detalhadas.
Embora a robótica física ainda enfrente desafios expressivos, a realidade virtual oferece um campo fértil para a aplicação dessas tecnologias.
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Sagar prevê um futuro onde personagens de realidade virtual terão sua própria consciência, sendo capazes de proporcionar experiências imersivas e interativas que confundirão os limites entre o virtual e o real.
Acontece que, apesar dos avanços promissores, o desenvolvimento do BabyX levanta questões éticas importantes.
A criação de avatares virtualmente indistinguíveis de humanos pode ter implicações na privacidade e no uso de dados pessoais. Além disso, o efeito do “vale da estranheza” — a sensação de desconforto provocada por entidades que se assemelham muito a humanos — é uma preocupação constante.
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