Não é de agora que os órgãos internacionais e os ambientalistas alertam sobre os perigos do aquecimento global. Entretanto, pouco foi feito para reverter essa situação e as consequências já podem ser sentidas. Segundo a NASA, 2023 foi o ano mais quente da história e a tendência é que o aquecimento continue.
Um ano de temperaturas extremas
Em todo o planeta, foi possível sentir uma onda de calor que é resultado do aquecimento global. No caso, o clima extremo de 1,2ºC acima da temperatura média na Terra confirmou as análises que indicavam um aumento no calor devido à queima de combustíveis fósseis. Além disso, esse calor exacerbou problemas ambientais já existentes.
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Por exemplo, o derretimento das geleiras na Antártica está ocorrendo em um ritmo acelerado, o que pode desequilibrar todo o planeta. Isso ocorre porque eleva o nível do mar, o que pode destruir cidades e até mesmo países inteiros. Sem mencionar o impacto na vida animal e na biodiversidade.
Por outro lado, é válido ressaltar que o aquecimento global não foi o único responsável pelo aumento da temperatura. Isso ocorre porque é necessário considerar que 2023 também foi um ano marcado pelo fenômeno climático El Niño, que também contribuiu para elevar a temperatura. Ainda assim, os avisos sobre o aquecimento global são alarmantes.
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Pouco tem sido feito para combater o aquecimento global
Apesar de a temperatura aumentar a cada ano e de podermos testemunhar cada vez mais as consequências do superaquecimento global, pouco tem sido feito para reverter essa situação. Essa foi a conclusão do relatório sobre as mudanças climáticas entregue pela ONU pouco antes da COP28, evento em que líderes mundiais se reúnem para discutir o clima.
No caso, o relatório critica a falta de ação das nações em reverter o quadro do aquecimento global e a resistência em diminuir a emissão de carbono. Pelo contrário, houve um aumento na emissão de carbono devido à queima de combustíveis fósseis desde 2010, conforme alerta a ONU em seu relatório.
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