Se você assistiu a “O Mundo Depois de Nós“, certamente se assustou com a cena envolvendo os carros Tesla. E não é que, coincidentemente, a empresa de Elon Musk vai atualizar o software de segurança de veículos nos Estados Unidos? Mas, calma, não é que os automáticos vão sair sem rumo por aí! O recall da Tesla envolve, nada menos, que 2 milhões de carros por lá e tem outro objetivo.

A princípio, o recall da Tesla consiste no lançamento de uma atualização de software. A novidade traz recursos aprimorados de segurança, principalmente para evitar que os condutores e condutoras usem de forma inadequada o sistema de assistência ao motorista Autopilot.

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O que motivou o recall da Tesla?

Antes de tudo, é bom frisar que a Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Estradas (NHTSA) vem acompanhando a Tesla por mais de dois anos. A vigília tem, por finalidade, garantir que o Autopilot não seja usado de maneira irresponsável pelos motoristas. Sobretudo porque a própria Tesla reconheceu que os controles existentes podem não ser suficientes para evitar mau uso.

A investigação começou em agosto de 2021, após uma série de acidentes envolvendo veículos Tesla equipados com Autopilot. A agência, então, identificou preocupações com o engajamento inadequado do motorista e controles que poderiam levar ao uso inadequado do sistema.

Segundo a empresa, a atualização do software Autopilot incluirá controles e alertas adicionais. Essas melhorias devem incentivar ainda mais os motoristas a manterem a atenção na estrada sempre que o Autosteer, que ajuda a conduzir e manter o carro em uma faixa de rodagem, estiver ativado.

Mas, afinal, o que é o Autopilot?

Ok, o recall da Tesla envolve atualizações de software para bom uso do Autopilot. Mas, o que é isso?

Trata-se de um sistema projetado para permitir que os carros dirijam, acelerem e freiem automaticamente em sua faixa. Embora seja avançado, ele não transforma os carros em veículos totalmente autônomos. É aí que entra, novamente, a preocupação da NHTSA.

A agência argumenta que os humanos tendem a confiar demais na tecnologia, logo, é crucial que os sistemas de monitoramento do motorista levem isso em consideração.

Sendo assim, a atualização viria em boa hora para mitigar os riscos de mau uso do sistema e, consequentemente, melhorar a segurança geral.

O que acontece depois do recall da Tesla?

Se você pensa que a NHTSA sai de cena depois do recall da Tesla, se enganou! Desde 2016, a agência investigou mais de três dúzias de acidentes envolvendo carros da marca, bem como sistemas semelhantes.

Por isso, permanecerá atenta à eficácia das soluções da empresa de Elon Musk, mesmo após esta atualização. Afinal, o objetivo é garantir a segurança contínua dos veículos.

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A cena assustadora

Mas, vamos falar da cena no novo sucesso da Netflix? Não daremos spoilers, mas em determinada cena no longa com Julia Roberts, a personagem precisa fugir, literalmente, de uma fila gigantesca de carros automáticos. Simplesmente porque um monte deles se acumula na rodovia.

Conforme o plot, isso foi resultado de um ataque hacker que, então, ativou os veículos com recurso de direção autônoma. Com isso, os carros saíram pelas ruas desgovernados. E qual foi a reação de Musk? Respondeu, sem dúvidas!

O bilionário argumentou que os veículos elétricos da Tesla têm a capacidade de serem carregados por painéis solares, independentemente da disponibilidade de gasolina. O que, de fato, não tem nada a ver com a cena em questão.