Imagine um mundo distante onde há chuvas de diamantes, com pedras preciosas altamente valorizadas na Terra! À primeira vista, pode parecer uma boa experiência, mas, na verdade, elas podem ocorrer através de tempestades violentas.

De maneira geral, as chuvas de diamantes são como um espetáculo de fogos de artifício, porém com gemas preciosas.

LEIA MAIS: Pesquisadores chineses desenvolvem material voltado para invisibilidade

Vamos juntos entender por que esses fenômenos ocorrem?!

O que são as chuvas de diamantes?

As chuvas de diamantes são caracterizadas por uma precipitação peculiar em planetas cujas condições atmosféricas propiciam esse fenômeno.

Recentemente, cientistas descobriram que isso ocorre com mais frequência no universo do que se imaginava. Eles perceberam que, em alguns planetas, tempestades fazem com que diamantes caiam do céu.

Em quais planetas ocorrem chuvas de diamantes?

Uma pesquisa publicada na revista Science Advances, em 2022, revelou a existência de chuvas de diamantes nos planetas Urano e Netuno, impulsionadas por cenários climáticos extremos.

A astrofísica Naomi Rowe-Gurney, em uma participação no podcast Gravity Assist da NASA, explicou que o metano, abundante nas atmosferas desses planetas, sob altas pressões nas camadas mais profundas, desencadeia a formação de diamantes.

Essas gemas, formadas nas regiões internas, ganham peso devido a temperaturas e densidades intensas, resultando nessa precipitação peculiar.

Surpreendentemente, a mais de 1.100 anos-luz de distância, o planeta HAT-P-7b experimenta uma chuva de safiras e rubis devido à grande quantidade de óxido de alumínio em sua atmosfera e temperaturas elevadas de até 2.000º C.

LEIA MAIS: Empresa suíça desenvolve cápsulas de café em ‘bolota’ feitas com algas

É possível recolher esses diamantes e trazê-los para a Terra?

Devido aos estados climáticos extremos desses planetas, somados às limitações tecnológicas atuais, é um grande desafio para os humanos alcançarem esses espaços e recolherem os diamantes.

Uma vez que as altas pressões, aliadas às temperaturas intensas e à vasta distância, dificultam a exploração direta desses fenômenos celestiais. Sendo assim, talvez seja melhor não ir até lá!