iPhone 9 e Windows 9: por que essas versões nunca existiram?

O tão esperado iPhone 16 finalmente chegou ao mercado. Antes dele, iPhone 15, 14, 13, 12, 11, X, 8… Epa, faltou um 9 aí nessa sequência, né? Curiosamente, a empresa de Steve Jobs não é a única a deixar um sistema com o número 9 de fora de seus lançamentos. Se você nunca reparou, o Windows 8 também deu um salto. E aí, por que nunca tivemos um iPhone 9 nem um Windows 9? Será superstição ou só estratégia?

De modo geral, as atualizações de software e dispositivos sempre seguem numerações consecutivas para sinalizar a evolução de cada modelo. Mas, tanto a Apple quanto a Microsoft decidiram quebrar essa tradição ao omitirem versões de suas linhas de produtos. A verdade é que a escolha não foi por acaso – nem por crenças.

Por que não há um iPhone 9 nem um Windows 9?

A princípio, as omissões têm razões técnicas e estratégicas que refletem a complexidade da indústria tecnológica. Embora as empresas nunca tenham dado uma explicação oficial, as pistas estão um pouquinho claras.

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Por que o iPhone foi direto do 8 para o X?

Em 2017, a Apple lançou o iPhone X (lido como “dez”), comemorando o décimo aniversário do aparelho. Naquele ano, também apresentou ao mundo o iPhone 8, mas de forma curiosa, pulou o número 9. Desde então, analistas e usuários especulam sobre os motivos.

A teoria mais aceita é que a big tech quis que o iPhone X marcasse uma década de evolução. Isso porque a ideia era ver o smartphone como uma transformação, não uma atualização incremental. E foi exatamente isso que ele representou, lembra? Afinal, trouxe grandes mudanças como:

  • remoção do botão de início
  • introdução do Face ID (reconhecimento facial) no lugar do Touch ID
  • tela OLED sem bordas.

O número 9, nesse contexto, não teria o mesmo impacto. Ademais, seria percebido como simples evolução do anterior.

Microsoft e o salto do Windows 8 para o Windows 10

Assim como a Apple, a Microsoft também optou por pular o número 9 quando lançou o Windows 10 em 2015. Apesar de não haver um esclarecimento efetivo, indícios mostram que a empresa queria se afastar de um passado problemático.

O Windows 8 introduziu grandes mudanças na interface, como blocos dinâmicos que tentavam unificar a experiência entre PCs e tablets. Mas a recepção foi complicada, com críticas pesadas por parte dos usuários. Isso se deu principalmente pelo impacto negativo no uso de PCs e laptops tradicionais.

Em resposta, a Microsoft lançou o Windows 8.1 em 2013, mas as atualizações não foram suficientes para apagar a má impressão. Diante disso, sentiu a necessidade de um recomeço. Assim, ignorou o Windows 9, e o Windows 10 surgiu como um novo capítulo.

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No entanto, além do marketing, havia razões técnicas para essa escolha. Programas antigos, cujo projeto devia identificar as versões do Windows pelos primeiros dígitos, poderiam confundir o Windows 9 com o Windows 95 ou 98, causando erros.

Mas, há uma outra curiosidade…

Ok, nenhuma das duas gigantes assume haver algum misticismo nessa escolha de saltar o número 9 nos lançamentos. Entretanto, há ainda uma curiosidade (claro). Ela está na pronúncia do número 9 no Japão, semelhante à palavra “dor”.

No caso do Windows, até chegaram a mencionar o fato na época das atualizações. Entretanto, a empresa de Bill Gates não afirma que isso foi um fator decisivo para a decisão.

E aí, qual é a sua opinião? Tem, ou não, alguma superstição nesses lançamentos, hein?

  • Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.

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