Você já imaginou uma única ferramenta realizando as tarefas de centenas de colaboradores? Esta não é mais uma hipótese tão distante assim. A Klarna é uma fintech sueca que revelou que seu assistente de inteligência artificial, desenvolvido pela OpenAI, desempenha o trabalho equivalente a 700 funcionários.
Em um mundo onde a eficiência é a chave para o sucesso, a capacidade desta IA de gerenciar tarefas rotineiras e complexas com precisão é um feito notável, embora isso traga preocupações acerca da automação de empregos e a precarização do trabalho.
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Evolução ou preocupação?
Nos últimos tempos, a preocupação com a substituição de trabalhos humanos por máquinas tem sido um tema recorrente. A situação apresentada pela Klarna adiciona mais uma camada a essa discussão.
O assistente de IA, em operação há aproximadamente um mês, já mostrou resultados impressionantes, atendendo a 2,3 milhões de chats em 35 idiomas diferentes. Esse volume de interações, gerenciadas de forma autônoma pela IA, sublinha o potencial de automação em escala.
A eficácia do chatbot da Klarna vai além de simples números. A empresa observou uma diminuição de 25% na reincidência de problemas pelos clientes, um indicador claro de que a resolução de problemas via chatbot é eficaz e preferida por muitos consumidores.
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Isso reforça o argumento de que a tecnologia pode, de fato, complementar e até melhorar a experiência do cliente, oferecendo soluções rápidas e precisas para reembolsos e devoluções.
No entanto, a adoção da IA pela Klarna não é sem consequências. Com um departamento de atendimento ao cliente que emprega 3.000 pessoas, a implementação bem-sucedida do assistente de IA poderia reduzir esse número para 2.300.
A realidade de que a tecnologia pode deslocar trabalhadores é palpável e levanta questões importantes sobre o futuro do trabalho e a necessidade de requalificação e adaptação profissional.
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