Amazon Prime Video introduz anúncios e taxa extra para livrar-se deles

A Amazon Prime Video está trazendo uma nova fase para sua plataforma de streaming. A partir de 29 de janeiro de 2024, os assinantes começarão a ver anúncios em seu conteúdo, uma mudança que havia sido especulada desde junho e agora confirmada pela empresa.

Essa estratégia, revelada em um e-mail enviado aos clientes, é uma grande mudança na abordagem tradicional da empresa.

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Como funcionará?

A Amazon introduziu o conceito de “anúncios limitados”, prometendo uma experiência menos invasiva em comparação com as práticas de publicidade da TV tradicional e de outros serviços de streaming.

Para os usuários que preferirem continuar assistindo a filmes e séries sem anúncios, a Amazon oferecerá uma opção sem publicidade por uma taxa adicional. Nos Estados Unidos, essa taxa será de US$ 2,99 por mês.

Esta estratégia parece ser um esforço da empresa para equilibrar a oferta de um serviço sem publicidade para aqueles que valorizam essa experiência, ao mesmo tempo em que busca novas fontes de receita por meio da publicidade​​​​.

Essa mudança inicialmente afetará os assinantes nos Estados Unidos e no Canadá. Posteriormente, será implementada em outros mercados, incluindo França, Itália, Espanha, México e Austrália. Não há informações disponíveis sobre quando essa política será adotada no Brasil.

Outros serviços de streaming

É importante notar que essa decisão da Amazon segue uma tendência no setor de serviços de streaming, onde plataformas como Netflix e Disney+ já implementaram modelos de assinatura que incluem anúncios​​.

A Netflix, por exemplo, também tomou medidas para combater o compartilhamento de senhas entre os usuários, exigindo que eles se conectem à mesma rede Wi-Fi da conta principal pelo menos uma vez a cada 31 dias para evitar bloqueios​​.

A Netflix, ao implementar medidas para combater o compartilhamento de senhas entre os usuários, enfrentou algumas repercussões significativas.

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Em janeiro de 2022, a empresa registrou a primeira queda de clientes em uma década, com uma perda de cerca de 2,3 milhões de assinantes, incluindo 1,3 milhão no Canadá e nos Estados Unidos e outro milhão no restante do mundo​​.

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