A população mundial continua a crescer em ritmo acelerado, mas os especialistas já antecipam uma desaceleração nas próximas décadas. Segundo dados recentes da ONU, em 2022, a população global ultrapassou 8 bilhões de habitantes, um número que reflete séculos de crescimento populacional, especialmente após o século XIX. Esse número continua a aumentar, e diferentes fontes apresentam variações em tempo real sobre a estimativa atual.
Plataformas como o Worldometer estimam que a população mundial esteja agora em cerca de 8,180 bilhões, enquanto outras, como o The World Counts, apresentam um número ligeiramente inferior, de aproximadamente 8,134 bilhões. Já o US Census Bureau indica que a população global está em torno de 8,076 bilhões. A diferença entre as estimativas reflete a complexidade em calcular números tão dinâmicos, já que, a cada segundo, nascem e morrem pessoas ao redor do mundo.
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Como é calculado o número da população mundial?
Dado que é praticamente impossível registrar cada nascimento e morte em tempo real, os “relógios populacionais” utilizam uma combinação de dados censitários, registros de nascimento e óbito, e estudos acadêmicos para estimar a população em determinado momento.
Segundo a Academia Australiana de Ciências, esses sistemas calculam o aumento populacional anual esperado e o dividem pelo número de segundos em um ano, o que dá a impressão de um crescimento contínuo e instantâneo.
Qual será o limite de crescimento da população mundial?
Apesar do crescimento atual, os especialistas preveem que a população mundial não continuará a subir indefinidamente. O relatório mais recente da ONU sobre Perspectivas da População Mundial aponta que a população atingirá o pico de cerca de 10,3 bilhões em meados da década de 2080, antes de começar a diminuir para 10,2 bilhões até o final do século.
Essa previsão de declínio populacional é realmente expressiva, sendo a primeira vez que isso acontecerá desde a peste negra no século XIV. O principal fator por trás dessa queda projetada é a redução das taxas de natalidade. Atualmente, mais da metade dos países do mundo já apresenta taxas de fertilidade abaixo do nível de reposição – ou seja, menos de 2,1 nascimentos por mulher, o que seria necessário para manter a população estável.
Desafios regionais no crescimento populacional
Enquanto algumas regiões continuam a registrar crescimento populacional, muitas outras já experimentam um declínio. Exemplos incluem o Japão e a Itália, onde as taxas de natalidade estão em queda há anos. De acordo com dados da CIA, o maior declínio populacional atualmente ocorre nas Ilhas Cook, com uma taxa de crescimento de -2,24%.
Além de nascimentos e mortes, a migração também desempenha papel importante na dinâmica populacional de diversos países. No entanto, a tendência global parece indicar que o crescimento populacional começará a desacelerar de forma mais acentuada nas próximas décadas.
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O que esperar de um futuro com população em declínio?
Embora ainda restem décadas até que o declínio populacional global se torne uma realidade, a redução das taxas de crescimento já levanta questões sobre o futuro da humanidade.
Entre as preocupações estão os impactos econômicos, sociais e ambientais de uma população global menor. Isso porque países com taxas de natalidade em declínio podem enfrentar desafios relacionados ao envelhecimento da população e à falta de força de trabalho jovem, enquanto o ambiente pode sentir efeitos positivos com a diminuição da pressão sobre os recursos naturais.
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