Essa tecnologia, além de proporcionar aquecimento gratuito, também reduz as emissões de carbono, adaptando-se a atividade de mineração da criptomoeda para o bem-estar ambiental e social.

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Como funciona o aquecimento com mineração de Bitcoin

O data center de 2 megawatts da Marathon opera aproveitando o calor residual da mineração de Bitcoin. Esse calor é canalizado por tubulações subterrâneas para aquecer edifícios locais. A iniciativa oferece aquecimento gratuito ao mesmo tempo em que integra práticas sustentáveis ao modelo de negócios da empresa.

Segundo Fred Thiel, presidente e CEO da Marathon, o projeto é parte de uma estratégia maior de expansão e inovação sustentável. Ele afirma que essa solução pode impulsionar a indústria de ativos digitais e consolidar a liderança da Marathon no setor.

Além de oferecer aquecimento gratuito, como dissemos antes, o projeto visa reduzir as emissões de carbono. A Finlândia, com sua matriz energética limpa, é um local estratégico, pois utiliza biomassa em sistemas de aquecimento distrital. Desse modo, o calor dos data centers complementa esse sistema, otimizando o consumo de energia.

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Por que a Finlândia foi escolhida?

A Marathon escolheu a Finlândia devido ao seu clima frio e rede de aquecimento distrital bem desenvolvida. O clima europeu permite que os data centers operem com menor consumo de energia e custos de infraestrutura reduzidos.

De acordo com um relatório da Marathon, os data centers na União Europeia consomem cerca de 3% da eletricidade, comparado a 1,0-1,5% globalmente. Esse consumo elevado gera uma quantidade expressiva de calor, que pode ser reutilizado para aquecimento, e gera oportunidades de parcerias estratégicas, como neste caso.

Esse projeto marca a estreia da Marathon na Europa e o início de seu projeto de aquecimento distrital. A empresa acredita que a solução pode servir de modelo para outras regiões, estimulando a adoção de práticas sustentáveis e reduzindo custos operacionais.