Quando pensamos no tempo, raramente consideramos as complexidades por trás da medida de cada segundo. 

Uma peça fundamental desse quebra-cabeça temporal é o segundo bissexto. Neste artigo, exploraremos a importância desse pequeno ajuste e como a decisão recente do Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM) de eliminá-lo a partir de 2035 pode gerar ondas de mudança.

O tempo astronômico e atômico

Medir o tempo parece algo direto, mas na verdade, há duas maneiras distintas de fazê-lo. O tempo astronômico é baseado no movimento da Terra, enquanto o tempo atômico é medido por relógios extremamente precisos que contam as vibrações dos átomos. Essa dualidade cria um delicado equilíbrio, mas também apresenta desafios.

LEIA MAIS: Este vídeo no YouTube tem 4 milhões de curtidas e 301 visualizações – Entenda!

Desde 1972, a cada período, adicionamos um segundo no tempo para manter nossos relógios em sincronia com o tempo astronômico. Este ajuste é necessário devido a fatores como o movimento das marés e as complexidades da Terra, que não é uma esfera perfeita e sólida. Ao todo, isso aconteceu 27 vezes, sendo a última em 2016.

Decisão do BIPM: adeus ao segundo bissexto

Recentemente, o BIPM decidiu que, a partir de 2035, não adicionaremos mais esse segundo extra. Por que isso aconteceu? Basicamente porque prever exatamente quando isso será necessário é como tentar adivinhar o tempo com precisão. Contudo, essa mudança tem implicações significativas para a maneira como concebemos e medimos o tempo.

O fato é que a eliminação do segundo bissexto pode impactar a universalidade do tempo, especialmente nos sistemas digitais interconectados. Imagine todos os relógios digitais levemente desalinhados, causando pequenos caos em nossa rotina diária. Isso pode acontecer, porém, não preocupa a todos. 

Ao explorar essas mudanças no nosso modo de medir o tempo, percebemos que o segundo bissexto, apesar de sua aparente simplicidade, desempenhou um papel fundamental em manter nossas vidas em perfeita sincronia.

LEIA TAMBÉM: O amor deixa uma ‘assinatura química’ em nosso cérebro, descobrem cientistas!

Atenção, não confunda! 

Antes de finalizarmos, é importante destacar que o segundo bissexto não deve ser confundido com o ano bissexto. O ano bissexto acontece a cada quatro anos, adicionando um dia extra ao calendário para manter a contagem de dias alinhada com a realidade solar. 

Enquanto ambos compartilham o termo “bissexto”, eles operam em escalas temporais bem distintas. Então vale deixar o lembrete!