Nas instalações da Tesla em Austin, Texas, um acontecimento alarmante trouxe à tona questões críticas sobre a segurança em ambientes de trabalho altamente automatizados. Em 2021, um engenheiro foi atacado por um robô responsável por cortar peças de alumínio.
O incidente, revelado apenas no final de 2023, levanta preocupações sobre protocolos de segurança e a convivência entre humanos e máquinas.
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Como ocorreu o incidente
Naquele dia, dois dos três robôs encarregados da tarefa haviam sido desativados para manutenção, deixando apenas um ativo. Sem o conhecimento da equipe, esse último continuou operando.
O engenheiro, ao se aproximar da máquina que acreditava estar desligada, foi brutalmente imobilizado por ela, resultando em ferimentos significativos nas costas e em um dos braços.
A taxa de lesões na Giga Texas da Tesla foi relatada como alta, com quase um em cada 21 trabalhadores se ferindo em 2022, em comparação com a média da indústria de um em cada 30.
O relato do ataque descreve um cenário assustador, com o robô “enfiando suas garras” no corpo do homem, deixando um “rastro de sangue” pelo chão da fábrica.
Esse incidente não resultou apenas em um corte na mão esquerda do engenheiro, mas também em um acidente subsequente, no qual ele caiu em uma rampa para coleta de sucata, agravando seus ferimentos.
O que poderia ter sido um desastre ainda maior foi evitado graças à intervenção de um colega, que desativou o robô. Surpreendentemente, mesmo após essa experiência traumática e os ferimentos, o engenheiro não solicitou licença do trabalho.
Embora alguns estudos indiquem que os robôs podem reduzir as taxas de lesões no local de trabalho, também é importante considerar os efeitos adversos na saúde mental dos trabalhadores expostos a robôs.
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Além disso, a Tesla não tem tido muito sucesso com suas novas tecnologias. Isso porque o piloto automático dos carros da Tesla também tem apresentado defeitos, inclusive tendo que passar por um recall.
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