Sabe aqueles motoristas que tentam escapar do radar de velocidade com manobras engenhosas? Pois bem, uma história curiosa circula no Facebook sobre um motociclista que tentou essa façanha e acabou sendo flagrado mesmo assim. Segundo um post viral, ele foi surpreendido ao ser multado por excesso de velocidade, mesmo acreditando que havia escapado do radar ao passar “fora do sensor”. Mas como isso ocorreu?
É realmente possível escapar do radar?
A foto compartilhada, cuja veracidade não é comprovada, mostra um auto de infração indicando que o motociclista trafegava a 62 km/h em uma zona de 50 km/h na BR-282, em Santa Catarina.
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A questão que intrigou muitos e provocou mais de 500 comentários foi: “Como a câmera fotografou se passei fora do sensor?” Essa dúvida levou o UOL Carros a buscar esclarecimentos com especialistas sobre o funcionamento dos radares de fiscalização.
Os radares fixos, como o mencionado, operam mediante um sistema de laços indutivos. Estes são sensores instalados no asfalto que, ao serem atravessados por um veículo, calculam o tempo de travessia entre dois pontos conhecidos.
A velocidade é então determinada pela distância entre esses pontos e o tempo medido. Cada faixa da estrada possui seu conjunto de sensores, permitindo identificar precisamente qual veículo ultrapassou o limite de velocidade.
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Eduardo França, da Polícia Rodoviária Federal, esclareceu que embora alguns motociclistas tentem evitar as multas passando no limite entre as faixas de sensor ou próximos aos cantos da estrada, os sistemas são capazes de detectar esse tipo de ação. Ainda segundo França, essa manobra não só é ineficaz como também aumenta o risco de acidentes.
Além dos radares fixos, há também os móveis, que utilizam laser e não dependem de sensores no asfalto. Estes podem ser posicionados em tripés ou de forma portátil, e são capazes de medir a velocidade sem a necessidade de marcar o asfalto.
Curiosamente, há tecnologias mais avançadas que dispensam completamente o uso dos laços indutivos, mas, segundo França, os modelos mais tradicionais ainda são comuns nas estradas brasileiras. Assim, mesmo que se tente, escapar das multas por excesso de velocidade é uma tarefa cada vez mais difícil.
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