A Microsoft e o Pacific Northwest National Laboratory (PNNL), ligado ao Departamento de Energia dos EUA, revelaram uma descoberta incrível feita com o auxílio de inteligência artificial (IA) e supercomputação, sendo ela capaz de revolucionar a produção de baterias, o eletrólito N2116.
Sabemos que a busca por soluções mais eficientes e sustentáveis no campo das baterias é um tema em destaque, e ao que parece, essa jornada ganhou um novo capítulo com a recente descoberta desse eletrólito que pode transformar a eficiência energética e trazer muitos benefícios ambientais, visto que existem preocupações à mineração excessiva do lítio. Leia o artigo e entenda como isso aconteceu!
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O papel da IA na descoberta
A eficácia do processo de descoberta desse eletrólito, nomeado provisoriamente de N2116, foi grandemente potencializada pelo uso da IA. A Microsoft desenvolveu uma nova abordagem, treinada em dados moleculares, capaz de analisar vastos conjuntos de informações científicas e propriedades de materiais.
Nesse sentido, o método permitiu a redução de 32 milhões de potenciais materiais inorgânicos para 18 candidatos promissores em tempo recorde, algo que era impensável com os métodos tradicionais de laboratório.
Dessa forma, a ferramenta de IA não apenas agilizou o processo, que poderia levar até duas décadas, mas também trouxe insights valiosos. Ao ser combinada com a expertise humana, possibilitou uma triagem rápida e eficiente, apontando caminhos promissores para os cientistas do PNNL.
Eletrólito N2116 e o potencial para uma revolução energética
O fruto dessa colaboração entre IA e especialistas humanos é o eletrólito N2116 de estado sólido. Esse material passou por testes que o transformaram de matéria-prima em um protótipo funcional em menos de nove meses. Com isso, o material é uma grande promessa e pode reduzir em até 70% o uso de lítio em baterias, demonstrando ser uma solução muito mais sustentável.
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À primeira vista, o lítio, frequentemente chamado de “ouro branco,” desempenha um papel crucial em baterias recarregáveis, mas sua mineração é controversa devido ao impacto ambiental. Além disso, as baterias de estado sólido podem ser mais seguras e densas em energia, sinalizando um avanço notável na indústria de baterias recarregáveis.
Definitivamente, essa descoberta não apenas representa um salto tecnológico, – que pode comprimir 250 anos de descobertas científicas nos próximos 25, segundo o vice-presidente executivo da Microsoft, Jason Zander, – mas também um passo significativo em direção a uma energia mais eficiente e amiga do meio ambiente.
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