Nos últimos anos, temos presenciado um intenso avanço das tecnologias de inteligência artificial. Talvez a mais surpreendente delas tenha sido o ChatGPT e sua capacidade de gerar conteúdos complexos por meio do acesso à internet. Porém, agora um novo avanço foi alcançado e a inteligência artificial aprendeu a copiar caligrafia, o que gerou muita preocupação!
Nova habilidade da Inteligência Artificial
Com o ChatGPT, tornou-se muito difícil identificar casos de plágio, uma vez que todos os textos gerados pela plataforma são únicos, embora com referências na internet. Mesmo assim, foram adotadas algumas medidas e, entre elas, os professores começaram a solicitar trabalhos escritos. Afinal, dessa forma, mesmo com plágio, haveria um trabalho humano envolvido.
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No entanto, parece que muitas pessoas desejam que a tecnologia dê um passo adiante, pois agora também é possível identificar os padrões de caligrafia de uma pessoa. Isso foi possível graças ao trabalho de cientistas da Universidade de Inteligência Artificial Mohamed Bin Zayed, localizada em Abu Dhai.
No caso, bastam alguns parágrafos da caligrafia de uma pessoa para que a máquina consiga identificar esses padrões. Em entrevista à Bloomberg, esses pesquisadores comemoraram o fato de que foi praticamente impossível identificar a caligrafia original da reproduzida pela IA. Isso significa que, em um contexto educacional, seria impossível detectar um plágio.
Medidas contra o plágio
Tudo bem que, por enquanto, essa ferramenta não está disponível para todos. No entanto, ela aponta para um problema preocupante: a possibilidade da máquina imitar com precisão o trabalho humano. Isso tem gerado uma série de implicações para as universidades e escolas. Portanto, os pesquisadores irão trabalhar em um mecanismo capaz de detectar esse plágio.
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Provavelmente, se disponível para todos, essa nova IA irá enfrentar polêmicas semelhantes às do ChatGPT. Segundo a Folha de São Paulo, autoridades de diversos países já começaram a se organizar para impedir o uso do ChatGPT devido a plágio e difamação. Por outro lado, o Brasil ainda parece estar distante desse debate.
