Fim da vida na Terra: quais espécies sobreviveriam? Descubra!

Descubra como os tardígrados, pequenos animais incrivelmente resistentes, podem ser os sobreviventes finais em meio a catástrofes globais.

por Jéssica Bernardo
| Em 15/05/2024 às 20:01

A Terra, ao longo de sua história, tem enfrentado uma série de ameaças que colocam em risco a existência de todas as formas de vida no planeta.

Desde eventos catastróficos naturais até interferências causadas pelo ser humano, a sobrevivência da vida no planeta azul é constantemente desafiada.

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Para que você entenda, aqui exploraremos os perigos que podem levar à aniquilação da vida na Terra e quais espécies têm maior probabilidade de sobreviver a esses eventos. Entenda tudo em detalhes!

A resistência da vida

A vida na Terra demonstrou uma notável capacidade de resistência ao longo de sua história. Mesmo diante de eventos de extinção em massa, como o evento de extinção do Permiano, no qual cerca de 90% das espécies foram eliminadas, a vida encontrou formas de se recuperar e prosperar.

Atualmente, estamos enfrentando uma possível sexta extinção em massa, impulsionada principalmente pela interferência humana. No entanto, é improvável que isso resulte na extinção total da vida na Terra, embora a nossa espécie não seja a vencedora desse combate.

A ameaça nuclear

Entre as ameaças mais graves está o uso de armas nucleares. Em caso de uma guerra nuclear, a radiação se espalharia pelo globo, enquanto a fuligem resultante das explosões causaria um “inverno nuclear”, com períodos prolongados de escuridão e temperaturas congelantes.

Isso levaria ao colapso dos ecossistemas, interrompendo a fotossíntese e causando a fome de muitos animais.

No entanto, estudos sugerem que partes do planeta poderiam sobreviver a uma guerra nuclear total, mesmo que os humanos não façam parte dessa lista. Isso poderia incluir uma variedade de invertebrados resistentes, como baratas e escorpiões, além de muitas formas de vida microscópica.

Ameaças astrofísicas

Em uma escala astronômica, existem ameaças ainda mais perigosas, como explosões de raios gama, impactos de asteroides e supernovas. Eventos astrológicos extremos têm o potencial de esterilizar efetivamente o globo de toda a vida.

Uma supernova, por exemplo, poderia expor a Terra a intensas quantidades de radiação cósmica, danificando a camada de ozônio que nos protege dos raios ultravioleta nocivos do Sol.

Felizmente, as chances de tais eventos ocorrerem durante a vida de nosso Sistema Solar são baixas. Porém, ainda existem muitas incertezas quanto a isso, e muitas formas de vida na Terra poderiam ser potencialmente aniquiladas por uma supernova em um cenário extremo.

O Tardígrado: o sobrevivente

Uma espécie que poderia ter uma chance de sobreviver a essas ameaças é o humilde tardígrado.

Em estudos, cientistas da Universidade de Oxford e da Universidade de Harvard, estudaram a resiliência da vida a eventos astrofísicos, concluindo que o único animal provavelmente capaz de sobreviver ao risco de extinção de todas as catástrofes astrofísicas é esse pequenino.

Também conhecido como “urso d’água”, é uma das espécies mais fascinantes quando se trata de resistência extrema. Esses pequenos animais de oito patas poderiam viver em uma variedade de ambientes, desde o fundo do oceano até as montanhas mais altas, e até mesmo em ambientes extremos como o vácuo do espaço.

O que torna os tardígrados tão incríveis é sua capacidade de entrar em um estado de hibernação chamado criptobiose quando confrontados com condições adversas.

Durante esse estado, eles reduzem drasticamente o metabolismo e removem a maior parte da água de seus corpos, protegendo-se assim contra temperaturas extremas, pressão, radiação e até mesmo a ausência de oxigênio.

Os tardígrados podem sobreviver em temperaturas extremas, muito além do que a maioria das outras formas de vida pode suportar. Então, mesmo que muitas outras formas de vida encontrem seu fim, esses pequenos têm a capacidade de persistir e potencialmente repovoar o planeta após tais eventos.

A explosão do sol

Além das ameaças nucleares e astrofísicas explicadas acima, há um destino inevitável reservado para a vida na Terra: a explosão do Sol. Dentro de aproximadamente 5 bilhões de anos, o Sol começará a morrer quando esgotar seu suprimento de hidrogênio.

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Durante sua transição para uma estrela gigante vermelha, o Sol se expandirá, engolindo Mercúrio, Vênus e, eventualmente, a própria Terra.

Durante esse processo, a Terra será submetida a altas temperaturas e intensa radiação. Os oceanos evaporarão, e a atmosfera será gradualmente removida, deixando para trás uma paisagem estéril e árida. Muito provavelmente, aqui será o fim definitivo da vida, pelo menos conforme a conhecemos.

Em todo caso, ao compreendermos essas ameaças e estudarmos as espécies mais resilientes, podemos aumentar nossas chances de preservar a riqueza da vida na Terra para as gerações futuras. Afinal, ninguém quer passar por uma extinção em massa, não é mesmo?

  • Jéssica Bernardo

    Sou uma profissional de marketing, nasci em 1998, natural do estado de São Paulo, com uma paixão pela leitura e escrita.

Tags: ciência

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