O Regime, nova série com Kate Winslet, é a mais nova queridinha do streaming! Disponível na Max (antiga HBO Max) desde o dia 03 de março, a história traz uma atuação exemplar da atriz, além de um texto ácido que, a propósito, vem dividindo opiniões.
Na série, Kate Winslet vive Elena Vernham, uma chanceler paranoica e fora de controle que governa um país fictício da Europa. Assim, a história acompanha a jornada de Elena enquanto luta para manter o poder. Neste sentido, ao mesmo tempo em que ignora aliados, confia em um novo funcionário misterioso, Herbert Zubak (Matthias Schoenaerts).
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“O Regime” conta com um elenco de estrelas, incluindo Kate Winslet, Matthias Schoenaerts, Guillaume Gallienne, Andrea Riseborough, Martha Plimpton e Hugh Grant. A série foi criada por Will Tracy (“O Menu”). Além disso, tem a direção de Stephen Frears (“A Rainha”) e Jessica Hobbs (“The Crown”).
Sobre “O Regime”
De modo geral, a narrativa da nova série com Kate Winslet centraliza-se na figura da chanceler Elena Vernham, comandante de um regime totalitário em uma nação europeia cujo nome não aparece na trama. Caprichosa e propensa a crises de neurose, ela se isola em um palácio, outrora um hotel de alto padrão.
Ao seu redor, tem assessores e empregados de índole duvidosa, mas com o apoio deles, se dirige ao povo de forma quase surreal, distante da realidade. Neste contexto, surge a figura de Herbert Zubak, apelidado de “O Açougueiro”. Trata-se de um ex-militar rebaixado que agora desempenha funções menores no palácio, como a inspeção de fungos e a prevenção de envenenamentos.
A proximidade entre Zubak e Elena, no entanto, se intensifica, especialmente depois que ele impede um atentado à vida da chanceler. Ao longo dos seis episódios, acompanhamos a paranoia crescente de Elena em um ano de governo. Desde a eleição para o cargo, dirige o país ao estabelecer um regime autoritário e nacionalista.
Entretanto, ao desconsiderar as orientações dos antigos aliados e ouvir Zubak para, simplesmente, atender aos seus caprichos, a chanceler assiste ao desmoronamento gradual de seu regime. De modo geral, a série com Kate Winslet explora temas como autoritarismo, populismo e o culto à personalidade. Por isso, como veremos, acaba estabelecendo comparações com figuras históricas, a exemplo de Adolf Hitler.
Série com Kate Winslet é ficção ou história real?
Embora a personagem e o país de Elena sejam fictícios, a série se inspira em eventos históricos reais. A princípio, a ideia inicial surgiu da leitura de “O Imperador”, de Ryszard Kapuscinski, que narra a queda do último imperador da Etiópia.
Ao longo da obra, o autor detalha a paranoia e os detalhes da vida dos funcionários do imperador, o que inspirou a atmosfera da série. No entanto, é quase inevitável a comparação com a trajetória de Adolf Hitler, sobretudo no que diz respeito às bajulações de seu círculo político.
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Onde assistir
De modo geral, a série agradou ao público, embora alguns aficionados achem a narrativa um tanto quanto rasa. Mas, apesar das críticas ao roteiro, não há quem deixe de elogiar a atuação de Kate, que encarna bem o papel de alguém totalmente despreparado para o cargo.
A minissérie estreou dia 3 de março na plataforma Max e os episódios são liberados aos domingos. Assinantes da antiga HBO Max podem baixar o novo aplicativo gratuitamente e sua conta será atualizada automaticamente. E, daí, ter suas próprias avaliações sobre a nova série com Kate Winslet.
Ah, e se quiser, pode assistir ao trailer oficial aqui.