Reino Unido inicia campanha para banir smartphones das escolas

A contínua democratização dos smartphones aponta para uma integração tecnológica, mas também impacta a educação. Segundo estudo do Instituto Federal de Mato Grosso, o celular pode ser uma fonte de estímulo e integração nas escolas, mas também tem efeito de distração perigosa. Tendo em vista essas questões, o Reino Unido quer proibir celulares nas escolas.

Uma campanha contra os smartphones

Tendo em vista problemas como a falta de atenção nas aulas, problemas com a socialização e até mesmo baixo desempenho, especialistas do Reino Unido aconselham o desuso dos celulares nas escolas. Desde 2023, essa orientação ganhou uma forte aliada: a secretária da educação Gillian Keegan.

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Em recentes entrevistas, Keegan endossou o discurso contra os celulares nas salas de aula, pois acredita que eles impactam negativamente a educação. Em uma entrevista, ela chegou a dizer que a escola deve ser lugar de socialização com os amigos e de educação e “não mandar mensagens pelo celular, enquanto você poderia de fato estar falando com alguém”.

Após uma série de declarações como essa, o Departamento de Educação do Reino Unido elaborou uma orientação de 13 páginas para as escolas. Segundo o Jornal Época, não se trata de uma lei, mas sim de uma recomendação às escolas. Nessa orientação, há diretrizes para que os professores e alunos não usem celulares dentro das escolas.

Problemas de Adesão

Como já era de se imaginar, a recomendação teve uma recepção mista, com um número considerável de pessoas que acharam a iniciativa boa, enquanto outros não tanto. Para o diretor de duas escolas em Essex, o educador Vic Goddard, a recomendação ajuda as escolas, mas será um desafio, já que coloca em conflito pais e professores.

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Já para o secretário da Associação de Escolas e Universidades, Geoff Barton, a recomendação não deve resolver o problema do tempo que as crianças passam nos telefones. De modo geral, espera-se que a campanha em torno da proibição dos celulares siga no Reino Unido. No caso, o objetivo é formalizar a proibição, como acontece na Itália e na França.

  • Redatora apaixonada e dedicada, com formação em Comunicação Social. Ao longo de sua carreira, já colaborou com várias publicações online, escrevendo sobre temas que vão desde saúde e bem-estar até tecnologia e inovação.

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