Por que não existe vida na Lua? Entenda o que a torna (quase) inabitável

Você já parou para pensar por que não existe vida na Lua? Astronautas já chegaram até lá, filmes diversos retrataram expedições (algumas, bem desastrosas)… Mas, nem a Nasa, nem qualquer outra organização jamais encontrou resquícios de algum ser vivo por lá. Pois, há algumas explicações para isso.

Não há dúvidas de que a Lua desperta a admiração dos astrônomos e, também, poetas. No entanto, apesar de algumas especulações, ao que tudo indica, não abriga vida. Inicialmente, existem diversos fatores para isso, como a sua própria formação e a falta de atmosfera. Vamos valar melhor sobre isso?

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Antes de tudo: como a Lua surgiu?

Todo mundo sabe que a Lua é o satélite natural da Terra. Ademais, orbita o nosso planeta a cada 27,3 dias e gira sobre o seu eixo a cada 27 dias. Mas, como ela surgiu?

Inicialmente, a hipótese predominante é que a Lua foi formada a partir da matéria ejetada para a órbita da Terra. Isso se deu após uma colisão com um corpo do tamanho de Marte durante a formação inicial do nosso planeta.

Com isso, o material foi se acumulando até chegar ao imenso corpo celeste que conhecemos hoje. Mas, vale lembrar que não existe apenas uma lua, mas várias delas. Ademais, cada uma pode se formar de um jeito.

Ah, e como objetos que orbitam outros são chamados de satélites, a Lua é conhecida como o satélite natural da Terra.

Ok, mas por que não existe vida na Lua?

Certo, mas a pergunta que não quer calar é: há vida na Lua? A princípio, não, e um dos principais motivos para isso é a falta de uma atmosfera. A Terra tem um núcleo denso de metais pesados que cria um campo magnético e, consequentemente, forte gravidade para reter uma atmosfera.

A Lua, entretanto, não possui um núcleo semelhante. Na ausência de uma atmosfera, as moléculas complexas necessárias à vida não podem se formar.

Mas, nem sempre foi assim!

Segundo estudo publicado no periódico Astrobiology, há 4 milhões de anos, as condições na superfície lunar eram outras. Tanto que, naquela época, suportavam algumas formas mais simples de vida.

Por um tempo, esse cenário involuiu, mas voltou a ser compatível com a vida há, aproximadamente, 3,5 milhões de anos. O que ocorria, então? Conforme as pesquisas, a Lua exibia quantidade suficiente de gases para formar vapor líquido e, consequentemente, piscinas de água.

Sendo assim, houve atmosfera densa que dava condições para formas rudimentares de vida. Leia mais sobre isso, aqui.

Possibilidades de vida na Lua… e a culpa é nossa!

Como sempre, os humanos levando o indesejado a lugares, até então, impensáveis! A curiosidade sobre a vida na Lua foi tanta que gerou inúmeras expedições ao satélite. O número é tão grande que há possibilidades de contaminação da superfície lunar.

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Embora as missões espaciais tenham um controle contra contaminações bem rigoroso, é quase impossível delimitar a vida microbiana. Tanto que estudos comprovaram a sobrevivência de bactérias mesmo fora das naves e estações.

A partir daí, cientistas passaram a considerar a possibilidade de vida na Lua, ainda que destes microorganismos, uma vez que não precisam das mesmas condições existentes na Terra.

De repente, os filmes de ficção científica nem foram tão longe em suas imaginações, não é?

  • Jornalista e assessora de comunicação e imprensa com experiência em Comunicação Pública, Gestão de Eventos, Marketing Digital, análise e estratégia, gerenciamento de crises, produção e redação de conteúdo. Já trabalhou em diversos projetos e segmentos na área, inclusive como gerente de Comunicação na Educação Municipal, período em que desenvolveu produtos audiovisuais para permitir o acesso a conteúdos pedagógicos durante a pandemia. Ainda, criou áreas de Ouvidoria e Eventos Virtuais. É pesquisadora de Comunicação Compartilhada/Comunitária, Marketing Público e Políticas Públicas para Comunicação. Atuou na área de turismo e hotelaria. Especialista em Marketing e Assessoria de Comunicação.