Pele artificial transmite contato físico humano à distância – Entenda como funciona!

A recente tecnologia no campo da ciência trouxe uma novidade incrível: uma pele artificial capaz de sentir o toque humano e proporcionar uma experiência sensorial imersiva. 

Confira abaixo detalhes desse desenvolvimento, suas potenciais aplicações e suas implicações na vida cotidiana. Confira!

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O que seria a pele artificial sensível ao toque?

Basicamente, os tecidos inteligentes estão promovendo avanços na capacidade de simular o toque real em ambientes virtuais, oferecendo uma sensação mais próxima da realidade.

Esta nova pele artificial assume uma função semelhante a uma segunda pele, possibilitando interações táteis à distância, como o toque de pais em filhos doentes isolados.

Isso pode desempenhar um papel precioso nos cuidados de saúde, influenciando positivamente diversos processos físicos e emocionais.

Estudos demonstram que o toque libera hormônios benéficos, reduz o estresse, fortalece o sistema imunológico e alivia a dor.

Reconhecendo essa importância, cientistas da Universidade de Saarland, na Alemanha, desenvolveram essa tecnologia com o intuito de promover a sensação de toque físico em crianças gravemente enfermas submetidas a isolamento.

Tecnologia por trás da pele artificial

A pele artificial, com apenas 50 micrômetros de espessura, é tão fina quanto uma película de silicone. Utilizando uma camada condutora de eletricidade altamente flexível em ambos os lados, conhecida como elastômero dielétrico, esta inovação permite a transmissão precisa e sensível do toque humano.

Quando aplicada uma tensão à película de elastômero, os elétrodos se atraem, comprimindo o polímero e expandindo sua área de superfície, capturando assim a impressão do toque humano.

Em resumo, a película da pele artificial registra o toque dos pais, alterando a capacitância elétrica de forma mensurável. Em seguida, transmite essa sequência para a criança, proporcionando uma experiência tátil realista.

Além disso, os cientistas responsáveis afirmam ser possível controlar a velocidade e sensibilidade do toque, permitindo movimentos que oferecem uma sensação de pressão gradual ou contínua para diferentes experiências táteis.

Embora as possibilidades sejam vastas, o foco inicial desta tecnologia é resolver a questão da falta de contato tátil em crianças isoladas devido a condições médicas graves.

Créditos da imagem: Oliver Dietze (via Universität des Saarlandes)

Comparação com a pele inteligente de 2013

Em 2013, uma equipe de cientistas dos Estados Unidos e da China desenvolveu uma pele inteligente capaz de sentir pressão de forma semelhante à ponta de um dedo humano.

Esta pele inteligente foi construída utilizando uma série de 8 mil transistores sensíveis ao toque, chamados de “taxels”, feitos de nanofios de óxido de zinco.

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Cada transistor podia produzir um sinal eletrônico independente quando submetido à pressão mecânica, proporcionando uma sensibilidade comparável à da ponta do dedo humano.

Embora a tecnologia seja diferente da pele artificial sensível ao toque mais recente, ambas as criações destacam a importância crescente da simulação de sensações humanas na interação humano-máquina.

Em todo caso, a mais nova proposta tem aplicações promissoras na saúde, bem-estar e além, podendo transformar radicalmente nossa percepção da realidade virtual e ampliar as fronteiras da experiência humana.

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