Novo estudo usa Apple Watch e iPhone para detectar e acompanhar artrite

Cada vez mais a tecnologia contribui para gerar melhor bem-estar às pessoas, sobretudo para a área de cuidados e prevenção de doenças. Por meio de análises que usam inteligência artificial, por exemplo, já é possível diagnosticar precocemente doenças graves. Isso é o que afirma novo estudo que aponta que Apple Watch e iPhone podem ajudar a diagnosticar artrite.

O diagnóstico de artrite reumatoide

Segundo a medicina, a Artrite Reumatoide é uma doença de caráter inflamatório que tem como principal manifestação a poliartrite, onde ao menos três articulações são afetadas. Mas também é possível que ela se manifeste como bilateral, quando as articulações de ambos os lados do corpo são afetadas ou simétrica, em que duas articulações iguais são afetadas.

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Atualmente, já se sabe que essa doença demora entre 10 a 20 anos para evoluir até uma incapacidade motora. Em todo o mundo, é possível encontrar pessoas que se tornam inválidas por conta dessa doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, essa doença promove uma alteração em múltiplos órgãos e pode ser responsável pela diminuição da expectativa de vida.

No caso, o tratamento desta doença inclui fontes diferentes de cuidado, seja por meio de medicamentos como por exercícios. Nos casos mais comuns, o cuidado é feito à base de medicamentos anti-inflamatórios e antirreumáticos, juntamente com exercícios e talas. Em casos mais extremos, é preciso recorrer à cirurgia.

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O uso de Apple Watch para o tratamento da artrite reumatoide

Em busca de identificar melhores formas de tratar a doença, pesquisadores descobriram que o uso de Apple Watch e iPhone pode ajudar a encontrar um diagnóstico precoce da doença. Para isso, os cientistas observaram voluntários – 30 saudáveis e 30 com artrite reumatoide – por 14 dias para monitorar dados que incluíam mobilidade, destreza, cansaço e o estado de saúde em geral.

Segundo o resultado publicado na revista científica Nature, por meio de processos de machine learning, é possível que o software desenvolvido pelos pesquisadores detecte com precisão quem tem ou não tem a doença. Além disso, o software não consegue apenas promover o diagnóstico, mas acompanhar a evolução da doença, o que ajudaria os médicos a pensar em tratamentos.

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