O suporte oficial ao Windows 10 será encerrado pela Microsoft em 14 de outubro de 2025. A partir dessa data, o sistema operacional não receberá mais atualizações de segurança, nem suporte técnico. Por isso, para os usuários cujos computadores não são compatíveis com o Windows 11, é necessário decidir como proceder e separamos para você cinco alternativas para gerenciar essa transição.
1. Continuar usando o Windows 10 após o fim do suporte
Embora seja algo possível de se fazer, essa opção envolve riscos e definitivamente não recomendamos. Afinal de contas, sem atualizações de segurança, o sistema se torna um alvo fácil para ciberataques. Alguns usuários consideram que programas de antivírus podem compensar a falta de atualizações, mas essa proteção é limitada.
2. Investir em um novo computador ou em um PC virtual
Uma das opções mais diretas é substituir o equipamento por um modelo compatível com o Windows 11. Essa solução permite acessar recursos modernos e suporte garantido, mas pode ter um alto custo, principalmente para empresas ou usuários com múltiplos dispositivos.
Outra alternativa é a assinatura do Windows 365, que dá acesso a um computador virtual na nuvem com Windows 11. Com esse serviço, o usuário pode utilizar o PC virtual em dispositivos antigos ou incompatíveis, desde que tenham acesso à internet. O Windows 365 também inclui suporte estendido para o PC físico por até três anos.
Acontece que, apesar de ser funcional, o custo dessa assinatura pode ser alto, partindo de R$ 184,50 por usuário. Assim, ele se adequa mais a necessidades específicas, como trabalho remoto ou uso empresarial.
3. Migrar para outro sistema operacional
Ao contrário do que muita gente pensa, o Windows não é a única opção, apesar de ser a mais popular. Então, para quem deseja manter o hardware atual, a substituição do Windows 10 por outro sistema operacional é uma possibilidade. Duas opções comuns incluem:
Distribuições Linux: Sistemas como Ubuntu, Fedora ou Linux Mint são gratuitos e altamente personalizáveis. Eles têm suporte robusto para softwares de produtividade e navegação, além de comunidades ativas de suporte. No entanto, a curva de aprendizado pode ser um problema para usuários menos experientes ou empresas com dependência de softwares exclusivos do Windows.
ChromeOS Flex: Desenvolvido pelo Google, esse sistema é otimizado para equipamentos mais antigos. Antes de instalar, é importante verificar a compatibilidade no site oficial. Da mesma forma que o Linux, apesar de ser uma boa alternativa, o ChromeOS Flex também possui limitações, especialmente para quem depende de softwares não disponíveis para sistemas baseados em navegador.
Por fim, você deve saber que optar por estas alternativas exige planejamento, incluindo backup de dados e adaptação ao novo ambiente de trabalho.
4. Comprar atualizações estendidas de segurança da Microsoft
A Microsoft oferecerá o programa Extended Security Updates (ESUs) para clientes corporativos e educacionais. Ele possibilitará o uso do Windows 10 por mais três anos, com acesso a atualizações de segurança. Mas não será de graça e os custos variam:
Para instituições educacionais, o preço é mais acessível, começando em US$ 1 por máquina no primeiro ano, aumentando para US$ 2 e US$ 4 nos anos subsequentes.
Para empresas, o custo é notavelmente maior, começando em US$ 61 por máquina no primeiro ano, dobrando nos anos seguintes, totalizando assustadores US$ 427 por máquina ao final do período.
Já usuários individuais também podem adquirir um ano adicional de suporte por cerca de US$ 30, estendendo o suporte até outubro de 2026. Após esse período, o sistema ficará novamente desatualizado. Essa opção é recomendada para quem precisa de mais tempo para planejar uma transição definitiva.
5. Atualizar para o Windows 11 mesmo sem compatibilidade
Embora muitos PCs mais antigos não atendam aos requisitos do Windows 11, existem formas de realizar a atualização. Não vamos entrar em detalhes, mas, de maneira resumida, as soluções envolvem:
Modificação no Registro do Windows: Para dispositivos mais recentes, projetados para o Windows 10, uma simples alteração no registro do sistema pode permitir a instalação do Windows 11. Além disso, é necessário ativar o Secure Boot e o TPM (Trusted Platform Module), mesmo que seja a versão 1.2.
Uso do Rufus para instalação limpa: Para computadores mais antigos, sobretudo aqueles com BIOS legada, o uso da ferramenta Rufus pode simplificar a criação de mídias de instalação do Windows 11, contornando os verificadores de compatibilidade.
Apesar dessas alternativas, ainda assim nem todos os equipamentos funcionarão com o novo sistema operacional da Microsoft, principalmente aqueles com processadores mais antigos que não suportam instruções específicas, como POPCNT e SSE 4.2.